Justiça recebe denúncia do MP contra envolvidos na Operação Inventário

Investigação aponta que grupo formado por advogados, serventuários e funcionários de instituições bancárias fraudava processos judiciais em trâmite na Justiça baiana

Publicado em 24 de setembro de 2020 às 19:34

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

O Tribunal de Justiça recebeu, nesta quinta-feira (24), a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) contra os sete integrantes do grupo criminoso investigado pela “Operação Inventário”.

A Justiça ainda decretou a indisponibilidade dos valores e bens dos denunciados até o limite de R$ 1 milhão. Também foram mantidas as prisões preventivas dos advogados João Carlos Novaes, Marco Aurélio Dorea e do ex-diretor de secretaria da 11ª Vara de Família, Sucessões, Órfãos, Interditos e Ausentes da Comarca de Salvador, Carlos Alberto Aragão. A decisão atende os pedidos apresentados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MPBA (Gaeco).

A pedido do MPBA, a Justiça decretou ainda a indisponibilidade de bens de Adriana Gonçalves da Silva, identificada como “suposta laranja”.

O Gaeco apresentou denúncia contra os advogados e o ex-servidor público na segunda-feira (21). Além deles, foram denunciados os advogados Yuri Rodrigues da Cunha, Vilson Marcos Matias dos Santos e Cristiano Manoel de Almeida Gonzalez; e Lucio Flávio Duarte de Souza. 

De acordo com as investigações, o grupo formado por advogados, serventuários e funcionários de instituições bancárias fraudava processos judiciais em trâmite na Justiça baiana, especialmente no âmbito da 11ª Vara de Família.