Labchecap investe em biotecnologia de olho no futuro

Laboratório vai oferecer exames que detectam a predisposição genética para várias doenças

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  • Do Estúdio

Publicado em 8 de setembro de 2020 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Shutterstock

A pandemia do novo coronavírus mudou radicalmente a vida das pessoas e de empresas de diversos segmentos. As que trabalham com delivery, por exemplo, precisaram adaptar o serviço para atender a um aumento de demanda. Em alguns casos, processos de mudança ou ajustes de operação foram acelerados, quando não surgiram novas oportunidades de negócios.

Foi o caso do Labchecap - Laboratório de Análises Clínicas, que decidiu investir em biotecnologia para oferecer com excelência os exames de diagnóstico para a covid-19. O setor de biologia molecular, implantado nos últimos meses, foi preparado para realizar exames com toda segurança e agilidade que o momento requer. “Originalmente ele foi instalado para atender à demanda da covid-19, porque o teste molecular RT-PCR, de diagnóstico padrão “ouro”, é uma metodologia utilizada no setor de biologia molecular”, explica Vanda. Exames de biologia molecular permitem ainda detectar presença e quantidade de vírus, caracterização de microrganismos, determinação do genótipo viral e pesquisa de doenças hereditárias com alta sensibilidade e especificidade, inclusive utilizando outros testes que farão parte do portfólio de exames do laboratório.

Enquanto a vasta maioria dos laboratórios terceiriza seus testes moleculares para grandes laboratórios, o Labchecap, sempre em busca da melhoria para seus clientes, optou por ter seu próprio Laboratório de Biologia Molecular para atender não só a demanda que surgiu com coronavírus, como também oferecer diagnóstico para outras patologias. Sua equipe é composta por dois mestres em biologia molecular, três biomédicas e uma bioquímica. “A biologia molecular é um setor que acreditamos ser de fundamental importância para a saúde da população. O foco é explorar as informações genéticas e as funções das células e busca descobrir patologias ou alterações genéticas”, explica Farmacêutica Bioquímica e Diretora Operacional do Labchecap, Vanda Baqueiro (CRF-4 1987).

Um dos maiores laboratórios do Nordeste, o Labchecap está sempre em busca de inovação e investe constantemente em tecnologia. A criação do biomol é a prova de que está acompanhando a tendência mundial em exames laboratoriais. A Diretora Operacional acredita que o mundo está voltado para a biologia molecular.“Estamos o tempo todo fazendo atualizações tecnológicas e de metodologias e sabemos que a biomol é o futuro. A ideia não é trabalhar só com medicina corretiva, mas com a preventiva também. Hoje, você pode identificar se você tem alguma predisposição genética para alguma doença e se preparar”, afirma Vanda Baqueiro.Segundo a especialista, o setor de biomol do Labchecap está sendo preparado para oferecer novos testes que inspecionam os genes e estimam o risco de desenvolver um câncer lá adiante e tomar medidas para que isso não ocorra, saber da predisposição para doenças neurológicas como alzheimer e Parkinson. “Isso abre para a pessoa um horizonte”, diz a especialista, que destaca o exemplo de Angelina Jolie, conhecido no mundo pelo uso da biologia molecular como esse intuito.

A atriz fez uma mastectomia, além de ter removido as trompas e os ovários, como forma de prevenção. Ela revelou que tinha 87% de chances de ter câncer de mama e que perdeu a mãe, a avó e a tia para a doença. O diagnóstico veio através de exames que identificam mutações nos genes BRCA 1 e BRCA 2, importantes marcadores de predisposição para o desenvolvimento de câncer de mama.

“A biologia molecular trabalha com a medicina preventiva. Você vai saber se tem o gene, avaliar os riscos de uma possível doença”, explica Dra. Vanda. O setor de biomol do Labchecap iniciou com o diagnóstico para covid-19 e agora já está implantando testes para Fator V Leiden, mutação no gene da protrombina e exame Metilenotetrahidrofolato redutase, associados ao risco de trombose venosa; de mutações do gene BCR-ABL, relacionados a leucemias; além de diagnósticos para HIV, HPV e DSTs, entre outros, em uma estrutura física planejada para atender às exigências da ANVISA e de outras normas reguladoras.

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