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Da Redação
Publicado em 9 de março de 2022 às 14:04
- Atualizado há 2 anos
Um vídeo vazado na campanha eleitoral de 2018 mostrando o que seria o governador de São Paulo, João Doria, em uma orgia não sofreu adulteração. O veredicto foi dado por um laudo elaborado pelo Núcleo de Criminalística da Polícia Federal de São Paulo.>
Nas imagens, um homem que seria Doria aparece ao lado de ao menos cinco outras mulheres. De acordo com a revista Crusoé, uma das participantes, inclusive, é funcionária do gabinete de um deputado aliado do governador.>
A perícia cibernética não encontrou sinais de cortes, edição no cenário nem modificações no rosto das pessoas que aparecem durante a gravação. A conclusão foi reforçada por outras diligências.>
João Doria nega que seja ele quem aparece durante o ato. O inquérito policial, que está nas últimas fases da investigação, foi aberto a pedido dos advogados do governador. >
Ele alega que é vítima de "difamação eleitoral", com fatos criados por oponentes políticos para prejudicá-lo na campanha. Neste ano, Doria é pré-candidato à Presidência da República. Na época dos fatos, o político gravou um comunicado, negando que tenha participado de atos sexuais extraconjugais. Ele apareceu ao lado da esposa. >
Em nota, o governador informou que "a Polícia Federal decidiu ressuscitar a investigação de um caso da eleição de 2018, que se tornou o maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil, justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais".>