Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Luiza Brunet celebra condenação de agressor no STF: 'Vitória de todas'

Lírio Albino Parisotto teve recurso negado por decisão unânime

  • D
  • Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2020 às 15:50

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Condenado por agredir fisicamente a ex-companheira e atriz Luiza Brunet, o empresário Lírio Albino Parisotto teve recurso negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão unânime. As informações são do colunista Ancelmo Gois, de O Globo.

Em entrevista à Universa, Luiza comemorou a decisão: "Tenho certeza que o meu caso serve de exemplo para incentivar outras mulheres a denunciar episódios de violência doméstica".

A decisão foi proferida na segunda-feira (23), mas Luiza conta que foi informada na quarta-feira. O empresário terá, portanto, que cumprir serviços comunitários por dois anos, devendo apresentar-se todo mês ao fórum de Justiça.

"Acho natural que ele recorra [como fez], porque a gente sabe que é normal o homem culpar a mulher e tentar se fazer de vítima ou dizer que ela inventou coisas", disse a atriz, ao Universa.

O tempo de espera foi comentado por Luiza, na entrevista. "O meu caso durou quatro anos, o da Maria da Penha, 19. É tudo muito demorado, muitas mulheres acabam desistindo. Eu sempre digo para aquelas que se separaram que, mesmo que você já esteja em outra relação, não deixe pra lá o que aconteceu, porque você pode impedir que o agressor repita o ciclo", contou.

Por isso, defende, uma rede de apoio e a formação de mulheres para o combate à violência são importantes para que o ciclo de violência doméstica seja interrompido. "Todas ficam muito perdidas, não sabem o que fazer. Isso independente do grau escolar, do grau socioeconômico", desabafa.

Leia também:Ex-marido de Luiza Brunet dispara contra Lei Maria da Penha: 'Leizinha vagabunda'

O caso Parisotto foi condenado em 2019, por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), pelas agressões ocorridas em 2016. Na época, a atriz relatou ter sido espancada durante uma viagem do casal à Nova York, no dia 21 de maio de 2016.

Segundo o relato, o agora ex-companheiro começou a se exaltar durante um jantar com amigos, quando foram questionados se iriam a uma exposição. Parisotto teria respondido dizendo que não iria, pois da última vez foi confundido com o ex-marido da modelo.

Ao retornarem para o apartamento onde estavam hospedados, o empresário teria discutido com a atriz e a atingido com um soco no olho e chutes. Luiza disse ter sido derrubada no sofá e imobilizada violentamente, o que provocou a quebra de quatro costelas suas.

Com laudos médicos e fotos que confirmavam a agressão, Luiza entrou com representação contra Parisotto em 23 de junho de 2016. Na época, ele alegou ter agido em legítima defesa.

O artigo 5° da Lei Maria da Penha configura como violência doméstica contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. (Foto: Reprodução TV Globo)