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Lula volta a atacar Bolsonaro, Sergio Moro e o MP durante discurso em São Paulo

Ele disse ter sido vítima de complô e afirmou estar com a consciência tranquila

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  • Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2019 às 15:37

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Cassiano Rosário/ Estadão Conteúdo

Menos de 24h após deixar a cadeia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou para simpatizantes no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, neste sábado (9). Durante a fala, que durou cerca de 40 minutos, Lula voltou a atacar a imprensa, o juiz Sergio Moro, o Ministério Público e o atual presidente Jair Bolsonaro.

Disse que foi vítima de um complô e contou que, enquanto esteve preso, recebeu a visita de dois advogados, familiares e da namorada, com quem disse que vai casar.

Lula também falou sobre o dia em que foi preso. “Muitos de vocês não queriam que eu fosse preso no dia 7 de abril e eu tive que persuadir vocês da importância desse dia. Quando um homem e uma mulher têm clareza de suas convicções, de sua consciência, eles não temem essas ações. Eu poderia ter saído do país ou buscado refúgio em alguma embaixada, mas eu não fiz isso, porque eu tenho minha consciência limpa”, afirmou.

O ex-presidente cobrou mais celeridade na investigação dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e acusou Bolsonaro de associação com milicianos. O ex-presidente disse também que se preparou para o dia em que estaria livre. “Eu fiquei em uma solitária e durante 580 dias me preparei espiritualmente para não ter ódio, porque eu queria provar que, mesmo como preso político, eu tenho a consciência limpa. Eu saí da cadeia com vontade maior de lutar”, afirmou.

Ele discursou em cima de um trio, que ficou lotado de políticos. Entre o público, algumas pessoas passaram mal, próximo à entrada do sindicato, e precisaram de ajuda. O ex-presidente também falou de economia e política estrangeira.  

Lula desembarcou no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 11h30 deste sábado após ser solto nessa sexta-feira (8). O ex-presidente estava preso há 1 ano e 7 meses na Polícia Federal, em Curitiba (PR), e foi liberado depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que presos em segunda instância podem recorrer em liberdade.

Ele chegou ao sindicato por volta das 12h40, onde foi recebido por amigos e aliados. Centenas de pessoas estão dentro e fora da sede do Sindicato. Muitos chegaram em caravanas de várias cidades, portando faixas e cartazes com dizeres da Campanha "Lula Livre" e cantando palavras de ordem como "Lula lá", trecho de um dos jingles de campanha do PT, de 1989.