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Dados são de consulta pública; maioria rejeita também obrigatoriedade da vacina
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2022 às 13:38
- Atualizado há um ano
A secretaria-extraordinária de Enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, revelou nesta terça-feira (4) que a maioria dos participantes da consulta pública sobre vacinação infantil se posicionou contra a exigência de prescrição médica para imunização de crianças contra a covid.
De acordo com Rosana, 99,3 mil pessoas e entidades ligadas à sociedade civil foram ouvidas pela consulta. A maioria também foi contra a obrigatoriedade da vacinação infantil.
"A maioria a se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização de crianças com comorbidade . A maioria foi contrária a obrigatoriedade da prescrição médica", diz.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou desde dezembro a aplicação da vacina da Pfizer para crianças entre 5 e 11 anos. O governo federal ainda não começou a organizar a vacinção desse público, afirmando que não há urgência no tema. O presidente Jair Bolsonaro já declarou que não vai vacinar a filha, Laura.
Ontem, o ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, disse que as doses da Pfizer para esse público devem chegar ainda nessa primeira quinzena do ano. Queiroga cheogu a defender que a vacinação deveria acontecer para crianças somente com pedido de médico.