Mais 4 coisas que você está fazendo errado e ninguém diz

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  • Vanessa Brunt

Publicado em 1 de setembro de 2021 às 05:00

- Atualizado há um ano

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1. Confundir amor-próprio com egoísmo

Amor-próprio não é apenas sobre saber cortar o que lhe faz mal, mas é também sobre saber regar o que lhe faz bem, sobre buscar mais água para as sementes – e, para isso, precisamos entender que ir atrás de algo só é humilhação quando você está passando por cima do que acredita ou pedindo por algo que vem em migalhas.

Cuidar do amor-próprio é também saber bater na porta do outro para pedir desculpas quando errar, focar no próprio caráter e lutar até o ponto em que os seus valores de vida não estejam sendo feridos.

Ele é sim sobre saber também quando não perdoar ao ponto de continuar aceitando em sua vida algo que fere, até porque amor não é apenas sobre rir mais do que chorar, é sobre poder sorrir até no meio do choro.

Mas não adianta confundir amor-próprio com egoísmo. Faz parte dele se doar para se autoconhecer e evoluir em conjunto. Amor-próprio é se rodear do que faz bem, mas também buscar fazer bem ao que te rodeia.

Tem gente que diz, por exemplo, que você tem que "cuidar das suas amizades acima e além de qualquer coisa, porque relacionamentos amorosos vêm e vão, mas amizades não", e não é bem assim. PESSOAS vêm e vão. Cuide das PESSOAS, porque PESSOAS vêm e vão, mas o que você faz com elas, não.

E quem não determina as próprias prioridades vira segunda opção. Quem não define os próprios nãos, terá os sins definidos por outras pessoas. Quem tem princípios não tem fim.

2. Achar que "o que vem fácil, vai fácil" e subestimar o poder do que parece "simples demais"

A questão não é sobre ser simples, mas sim sobre querer simplificar.

Esse negócio de dizer que o que vem fácil, vai fácil, é puro embaraço. Só ocorre assim para quem não rega depois de receber a horta. O amor só é amor se construir fácil. A paixão só é paixão se voltar fácil. O talento só é talento se fluir fácil. Caráter só é caráter se persistir fácil. O encanto só é encanto se nascer fácil. O prazer só é prazer se durar fácil. O fácil é o único tipo de porta que faz valer a caminhada nas pedras. O que pede demasiado ardor e vem com um apanhado de barreiras só é tesouro se no fundo, ou melhor, no caminho, mostrar vontade de desembaraçar fácil.

Paciência somente para o que deixar ter paz e ciência.

3. Não buscar os limites combinados nas relações e em todas as coisas

Liberdade é saber ao que se prende. Só vai mais longe quem sabe bem os limites que não quer ultrapassar e quais são aquelas faixas que não vai deixar que outras pessoas ultrapassem por perto. É óbvio que podemos (e devemos) mudar, mas precisamos sempre saber quais são as linhas de chegada e saída em cada momento da vida – e deixá-las muito claras.

E é aí onde mora o problema. Muitos relacionamentos começam sem a preocupação de ir sempre criando os limites combinados entre si. Se algum problema ocorreu, foque na solução. E como focar nela? Combinando o que deve ou não deve ser feito dali em diante.

"Ah, eu sou caseira e ele não": que tal combinar para, pelo menos uma vez no mês, passarem um fim de semana 100% em casa juntos, equilibrando com o resto e não saindo por aí? É só uma questão de alinhar os limites.

Ensinando se aprende. Ficando se ensina. Forçando não se fica. Não existe peito aberto com mente fechada. Não existe mente aberta sem limites combinados.

4. Achar que o "o essencial é invisível aos olhos"

O essencial não é invisível. É o que fica ali na cara e a gente não dá atenção. É o café na cama, é o beijo na mão. É a forma como a folha da árvore cai enquanto outra nasce e ensina sobre os ciclos. O essencial é o que é esquecido na pressa e, só por isso, não socorre. O essencial é o que deveria ser mais repetido, constante, atento e, sem isso, gera as perdas irreparáveis que nos concorrem.