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Donaldson Gomes
Publicado em 20 de maio de 2019 às 05:37
- Atualizado há um ano
Sinal de alerta Existem 157,3 mil famílias em Salvador com algum tipo de dívida que não foi paga até a sua data de vencimento. O número representa 17% das famílias da capital baiana, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e a Fecomércio-BA. Os números, referentes ao mês de abril, representaram uma alta de 0,9% na comparação com março, mas ainda estão abaixo dos registrados em abril do ano passado. O cenário é o mesmo do verificado no endividamento das famílias: cresceu de 45,1% em março para 46,4% em abril, pela segunda vez seguida, mas segue abaixo do que se registrou em abril do ano passado. A situação se apresenta de maneira mais delicada quando os consumidores são questionados quanto às perspectivas de pagar as dívidas em atraso. Mais de 45 mil famílias, correspondentes a 4,9% do total, não conseguem enxergar uma luz no fim do tunel em relação à quitação dos compromissos em atraso.
O vilão de sempre... Em abril, 87,4% das famílias estavam com as finanças comprometidas por conta do cartão de crédito. O assessor econômico da Fecomércio-Ba, Guilherme Dietze, considera o número normal, dada a praticidade de utilização do meio de pagamento. "Neste mesmo período de 2012, por exemplo, quando o país vivia um bom momento econômico, a taxa era de 83,6%. Ou seja, historicamente se situa num patamar bem elevado”, comenta. “Para o comércio, o dado de abril da PEIC é negativo, pois os consumidores estão se endividando para manter a cesta de compras e num cenário de menos segurança no emprego", avalia o consultor. Os números frustam as expectativas do início do ano, principalmente para setores sensíveis ao crédito como é o caso dos eletrodomésticos, veículos e materiais de construção, completa o economista.
De grão em grão... A safra de soja 2018/2019 no Oeste baiano entra para a história como a segunda melhor desde que a região iniciou o plantio da cultura. Com média de 56 sacas por hectare, a região registrou uma produção total de 5,3 milhões de toneladas da oleaginosa. O Oeste produz 5% da soja brasileira e 58% do Nordeste. Segunda principal cultura da região, o algodão inicia a colheita na última semana de maio. De acordo com o levantamento do Conselho Técnico da Aiba, os 333 mil hectares plantados devem render cerca de 1,4 milhão de toneladas de algodão em caroço. A produtividade média deverá alcançar as cifras de 300 arrobas por hectare.
Gargalinho O edital para o novo leilão de energia em julho saiu com uma surpresa desagradável para alguns interessados em apresentar projetos. Houve um aumento no prazo exigido para a apresentação dos projetos em relação aos últimos leilões, de 80 dias para 140. Diversos investidores que ainda se preparavam para apresentar a papelada mais adiante viram o prazo esgotar na última semana. Para quem já teve que lidar com restrições maiores, como as de linhas de transmissão, nada que não possa ser superado.