Marco da fundação de Salvador e obras de Carybé serão tombados

Prefeitura confere novo status às obras nessa sexta-feira (24)

Publicado em 23 de janeiro de 2020 às 12:07

- Atualizado há um ano

Acontecerá nesta sexta-feira (24) solenidade de tombamento municipal do monumento Marco Comemorativo da Fundação da Cidade e de 19 painéis do artista Carybé será realizada pela Prefeitura, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM). A cerimônia será às 17h no Forte São Diogo - Espaço Carybé das Artes. O monumento, localizado no Porto da Barra, assim como as obras espalhadas por diversos pontos de Salvador remetem à história da cidade. 

O tombamento do Marco da Fundação de Salvador atende ao pedido da Associação de Moradores e Amigos da Barra (Amabarra) e da Academia de Letras da Bahia (ALB). O regime de registro provisório teve início em novembro de 2016. O monumento foi oferecido pela colônia portuguesa da Bahia à cidade consiste de uma coluna de pedra de Lioz, tendo 6 metros de altura, encimada com um escudo português. Foi erguido em homenagem a fundação da Cidade do Salvador, inaugurado em 29 de março de 1952, em comemoração ao IV Centenário de Salvador.

A solicitação relacionada aos painéis de Carybé partiu do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, a partir da recomendação do Conselheiro Nivaldo Andrade, que usou como referência para seleção, o mapeamento de murais e painéis artísticos de Salvador realizado em 2009 pela professora Neila Maciel. A equipe técnica da FGM selecionou, inicialmente, as obras de Carybé, levando em consideração o fato de o artista ter atuado ativamente no período de 1950-1960, com a produção de maior quantidade de painéis em edifícios da cidade, com forte expressão temática, privilegiando elementos da identidade local.

Entre a segunda metade da década de 1940 e a década de 1960 houve uma intensa produção de painéis e murais artísticos em Salvador, por meio dos artistas: Carybé, Mário Cravo, Carlos Bastos, Genaro de Carvalho, Jenner Augusto, Maria Célia Amado, entre outros, auxiliando na consolidação da arte moderna na Bahia. Segundo a FGM, essas obras são reconhecidas mesmo quando localizadas em imóveis privados.

Onde ficam os painéis:

“Fundação de Salvador” - Teatro Castro Alves, Campo Grande;

“Orixás” - Museu Afro, Centro; Foto: Divulgação Foto: Divulgação Foto: Divulgação Divulgação  “Panorama de Salvador” - Escola Classe II, Pero Vaz; Foto: Divulgação  “Tupinambás” - Ed. Tupinambá, Canela;   Foto? Divulgação “Bahia” - Ed. Guilhermina, Campo Grande; Foto: Divulgação “A Colonização do Brasil” - Ed. Bráulio Xavier, Rua Chile/Centro; Foto: Divulgação

 “Quetzalcoatl” - Ed. Cidade de Ilhéus, Comércio; Foto: Divulgação “Fundação de Salvador” - Ed. Cidade do Salvador, Comércio;   Foto: Divulgação “Progresso” - Ed. Cidade do Salvador, Comércio;  Foto: Divulgação  “Índios Guerreiros” - Ed. Campo Grande, Campo Grande;   Foto: Divulgação  “As Mulheres e os Pássaros” - Centro Empresarial Iguatemi, Iguatemi; Foto: Divulgação  “Catarina Paraguaçu” - Ed. Catarina Paraguaçu, Graça; Foto: Divulgação Foto: Divulgação “As três Raças” - Fundação Casa de Jorge Amado, Centro; Foto: Divulgação  “A Colonização do Brasil” - Bradesco Rua Chile, Centro; Foto: Divulgação  

P15 – P-15A e P15B - “Os Pescadores” - Ed. Barão de Itapuã, Barra; Foto: Divulgação  “Espécies Marinhas” - Ed. Labrás, Comércio; Foto: Divulgação  “Descobrimento” - Banco Itaú Pituba, Praça Nossa Senhora da Luz; Foto: Divulgação “Painéis de Azulejos com Relevos” - Banco do Brasil Comércio;   Foto: Divulgação  “Manifestações Culturais” - Aeroporto.   Foto: Divulgação