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'Me relaciono há um ano e meio com uma mulher maravilhosa', disse em entrevista
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2021 às 10:25
- Atualizado há um ano
A atriz paulistana Maria Casadevall, 33 anos, assumiu namoro com uma percussionista baiana, em entrevista publicada neste domingo (21) pelo Jornal O Globo. Protagonista da série Coisa Mais Linda, que faz parte do catálogo da Netflix, e da série Ilha de Ferro, da Globoplay, Casadevall se recusou a falar sobre seu passado com Caio Castro, seu ex, e admitiu estar em um novo relacionamento há pouco mais de um ano.
“Eu me relaciono há um ano e meio com uma mulher muito maravilhosa. Ela é baiana e percussionista. Já tinha vivido algumas experiências com mulheres, mas não relacionamentos longos. Percebi que a heterossexualidade para mim era compulsória, eu a via inconscientemente como uma regra. E, quando entendi e dei ouvido para o meu corpo, e através do encorajamento de ver outras mulheres, eu me senti à vontade pra viver o que queria”, disse.
No dia dos namorados do ano passado, a atriz postou uma mensagem no Stories no Instagram com a frase "Feliz noite. Mistérios das namoradas para nós duas". A frase viralizou e gerou especulação entre os fãs. A identidade da namorada segue em segredo.
Leonina "com ascendente em escorpião e lua é câncer", Casadevall também falou sobre exposição sanidade mental na internet - ela tem mais de 1 milhão de seguidores no o Instagram -, sobre fama, veganismo, política e feminismo. “Nós mulheres temos sido rotuladas ao longo dos séculos pela estrutura patriarcal. Um dos mecanismos que mais nos limita é só ter direito a uma manifestação do ser: ou é a santa ou é a puta...", afirmou, na entrevista.
A atriz - cuja visão de mundo é anticapitalista e antipatriarcal - também conversou sobre quando raspou a cabeça com a máquina zero, há pouco mais de um ano. Depois do "processo de libertação" que veio após a segunda temporada de 'Coisa Mais Linda', Casadevall mergulhou em um mochilão pela Bahia.
"Meu cabelo é muito ralinho, eu bagunço pra ver se fica um pouco mais grosso... Aí decidi que na hora em que a diretora dissesse ‘corta’ eu me organizaria para raspar. E foi assim. Terminou a noturna, 3h da manhã, fomos para a casa de um dos caracterizadores, mais a Larissa Nunes, e fizemos um ritual: esperamos o primeiro raio de sol nascer e começamos a raspagem. Depois, fui fazer um mochilão na Bahia, fiquei renascendo”, contou.
Para a atriz, colcoar "em caixinhas" as pautas LGBTQIA+, antirracista, da questão da desigualdade de gêneros e a fonte de opressão é a mesma: "a estrutura patriarcal, capitalista, machista, racista, classista. E precisa ser combatida no coletivo, claro que respeitando a diversidade e as diferentes demandas de cada uma das lutas", defende.