Maria Ribeiro pede perdão a Fátima Bernardes após saia justa

Atriz escreveu cartas com pedido de desculpas também para a atriz Eliane Giardini

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  • Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2018 às 13:16

- Atualizado há um ano

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Maria Ribeiro escreveu cartas. Para familiares, para amigos, para os ex-maridos. Tudo foi reunido no livro “Tudo o que eu queria dizer, mas só consegui escrevendo”, na terça-feira (8).

Em “Carta para Eliane Giardini”, Maria escreve para a atriz, ex-mulher do ator Paulo Betti, com quem ficou casada por sete anos: “Eu achava que você me odiava. E eu, além do ciúme, tinha pânico de te encontrar na rua. Eu te achava foda e gata e uma puta atriz e uma mulher. Eu não me achava uma mulher de jeito nenhum. Não é que eu não me achasse. Eu não era”.

Uma das cartas é para Fátima Bernardes. Há um ano, a atriz esteve no “Encontro” e elogiou a apresentadora: “Depois que se separou, tá uma loucura”. Ela disse na época, ainda: “Ser hétero hoje em dia é muito cafona, o negócio é ser bi”. Maria Ribeiro diz ter sido muito invasiva em um texto:

“Eu queria te pedir desculpas. Eu não queria ter sido invasiva. Eu não queria ter dito o que disse. Quer dizer, que eu até queria. Mas eu não podia. Eu não podia, perdão. A gente não é amiga. A gente não é colega. A gente não é nada. Não é porque eu fui encontrar no seu programa que se chama 'Encontro' que eu posso te dar um abraço no meio de uma sapataria”.

Maria Ribeiro também escreve para ela mesma. Na “Carta para Maria de 18”, ela diz: “Porque você não pede pra mudar de fase, você muda e pronto, você que se vire. Ficam dois vocês tendo que caber em um de uma hora pra outra. Então de repente você não tem mais nada a ver com as suas amigas do colégio, nem tem vontade de fazer as mesmas coisas e nem de ouvir as mesmas músicas”.

Na “Carta para Maria de 28”, escreve: “Você acabou de ser mãe e de alguma maneira isso lhe deu um sentido definitivo, de forma que mesmo as questões mais difíceis agora têm uns intervalos de sofrência Maiara e Maraisa maiores. O momento em que o Dida pegou seu filho e colocou nos seus braços foi definitivo. Você tinha 27, mas ali o sentido disse 'oi'. O sentido disse 'oi', e tá aqui até hoje. Doze anos depois. Não é pouco. Você é mãe, Maria. Todo o resto importa menos. Obrigada, João”.