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A determinação do prazo segue o pedido de anulação feito pelo deputado ainda nesta quinta (19)
Publicado em 19 de agosto de 2021 às 19:22
- Atualizado há um ano
Após a CPI da covid-19 aprovar nesta quinta-feira (19) a quebra de sigilo fiscal do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu à comissão um prazo de 24 horas para esclarecer a decisão.
Ainda na tarde de hoje, Barros solicitou ao STF a anulação da quebra de seus sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático.
"Determino sejam requisitadas informações à autoridade indigitada coatora [a CPI da Covid], em especial sobre a quebra do sigilo fiscal a alcançar período anterior ao pandêmico (2016 até a presente data), para prestá-las no prazo máximo de 24 horas", escreveu a ministra no documento.
Na sessão desta quinta, os senadores também ordenaram a quebra dos sigilos do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef.