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Morre gêmea siamesa que tinha problema cardíaco; irmã segue internada

"Momento muito difícil", disse a mãe das meninas

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 6 de novembro de 2018 às 14:41

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Acervo pessoal

Foram dois meses e meio de luta e três cirurgias, mas a pequena Débora não resistiu. Ela, que era uma das gêmeas siamesas que nasceram unidas pelo tórax, morreu por volta das 10h desta terça-feira (6), na Maternidade Climério de Oliveira, em Salvador.

A bebê, que nasceu com hidrocefalia - doença que provoca o acúmulo de água no cérebro - e tinha problemas cardíacos, teve complicações no seu quadro de saúde.“A gente está sofrendo muito a dor da perda, perdemos nossa filhinha linda, maravilhosa. É um momento muito difícil. Foram três cirurgias, a última foi a cardíaca”, conta a mãe, a consultora de vendas Viviane Menezes, de 30 anos.A outra gêmea, Catarina, segue internada na Maternidade Climério de Oliveira e seu estado de saúde é bom. “Catarina está bem, graças a Deus. Ela está comigo na unidade Canguru. Não tem previsão de alta, mas está bem”, completa.

O Método Canguru é uma forma humanizada de internação, que visa reduzir o tempo de separação entre a mãe e o bebê. Diferente da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), neste caso, a mãe fica com o bebê e participa dos cuidados.

A família não divulgou informações sobre o sepultamento da criança.

Guerreirinha Débora viveu 75 dias. Ela e a irmã nasceram grudadas pelo tórax e barriga, no dia 22 de agosto, em Goiânia, já que a cidade possui um centro de referência para casos de siameses. Como as duas compartilhavam o fígado, uma cirurgia de urgência foi feita no dia seguinte ao nascimento. O órgão foi dividido entre as duas, já que ele tem capacidade de se regenerar.

Depois, no dia 20 de setembro, Débora foi submetida a uma cirurgia para tratar a hidrocefalia. 

A última cirurgia foi o dia 19 de outubro. Como ela possuía uma cardiopatia e tinha duas de suas principais artérias trocadas, o que impedia o bombeamento correto do sangue, foi necessário implantar válvula cardíaca para melhorar a frequência dos batimentos e para que a bebê pudesse respirar com ajuda de aparelhos – ela estava com intubação endotraqueal.