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Morre no HGE segunda vítima de atropelamento no Campo Grande


 

Rita de Cássia Santana, 56 anos, morreu cinco dias depois da filha, Carla Beatriz

  • Da Redação

Publicado em 09/12/2018 às 16:10:44
Atualizado em 16/06/2023 às 10:10:22
. Crédito: Foto: Reprodução/Vinícius Nascimento/CORREIO

Morreu na madrugada deste domingo (9) a cuidadora de idosos Rita de Cássia Santana, 56 anos. Ela foi a segunda vítima do atropelamento ocorrido na última terça-feira (4), no Campo Grande, depois que uma motorista perdeu o controle do veículo e invadiu o ponto de ônibus em frente ao Teatro Castro Alves (TCA). No mesmo dia, a caminho do hospital, morreu a bióloga Carla Beatriz Santana Santos, 37, filha da cuidadora.

Rita de Cássia estava internada no Hospital Geral do Estado (HGE) desde o dia do acidente. Segundo a filha dela, a técnica de enfermagem Marcela Santana, a mãe não vinha respondendo bem à cirurgia. "Desde que ela fez a cirurgia, ela não teve nenhum resposta de melhora. Os médicos tentaram com medicação, mas nessa madrugada os rins dela entraram em colapso", disse.

O corpo de Rita de Cássia será sepultado nesta segunda-feira (10), às 16h, no Cemitério do Campo Santo, no mesmo local onde Carla Beatriz foi enterrada na tarde da última quinta-feira (6). Atropelamentos aconteceram no ponto de ônibus em frente ao TCA (Foto: Marina Silva/Arquivo CORREIO) O atropelamento O acidente que matou mãe e filha aconteceu no início da tarde da última terça-feira (4). O carro que as atingiu era um Fiat Toro, com placa PKO-8594, dirigido por uma mulher que vinha da Rua Leovigildo Filgueiras, no Garcia, e se chocou com o pára-choque lateral de um ônibus que vinha da Rua João das Botas, no Canela.

Depois de bater no ônibus, a motorista perdeu o controle do veículo, derrubou uma placa que continha os itinerários das linhas de ônibus e invadiu a calçada. Segundo testemunhas, o ponto de ônibus estavam cheio e a tragédia não foi maior porque a placa segurou a velocidade do carro e muitas pessoas conseguiram correr.

A família das duas vítimas acredita que mãe e filha se encontraram no ponto de ônibus depois de Carla ir a uma consulta odontológica no Centro da cidade. Rita de Cássia trabalhava em um edifício no Campo Grande. Familiares reconheceram as duas ao verem a notícia do acidente pela TV.

A Polícia Civil investiga as causas do acidente que matou mãe e filha. Testemunhas foram ouvidas, assim como familiares das vítimas, motorista e cobrador do ônibus e a condutora do carro que invadiu a calçada. Ela foi ouvida e liberada. A polícia também requisitou imagem de câmeras de vigilância próximas ao local.