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Morre Pai Darinho, um dos mais respeitados tocadores de atabaque da Bahia

Alabê do Ilê Axé Opô Afonjá, Darinho tinha 72 anos e tocou para três gerações de mães de santo

  • Foto do(a) author(a) Alexandre Lyrio
  • Alexandre Lyrio

Publicado em 7 de janeiro de 2020 às 21:29

 - Atualizado há 2 anos

Darinho era o mais antigo alabê do Afonjá (Foto: Dadá Jaques/CORREIO)  Conhecido no meio religioso do Candomblé como Pai Darinho, o alabê Hildário Costa, 72 anos, do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, morreu, ontem. Um dos mais respeitados tocadores de atabaque da Bahia, Darinho estava internado no Hospital Aristides Maltez para tratamento de um câncer de próstata e não resistiu a problemas renais.

Natural de Salvador e nascido em 1948, Darinho era o alabê (tocador de atabaque) mais antigo do Afonjá. Ele alcançou três gerações de mães de santo do terreiro. Começou a tocar o atabaque para os orixás ainda no tempo de Mãe Senhora e sua sucessora, Mãe Ondina. Também ajudou na iniciação religiosa de Mãe Stella de Oxóssi e de Balbino Daniel de Paula, o Obaràyí. 

Pai Darinho deixou 11 filhos e a esposa, Mãe Zezé de Xangô Ogodô. Seu filho, Gerson José Santos Costa, conhecido como Bié, a partir de agora assumirá o cargo deixado pelo pai, com quem aprendeu as lições de invocar os orixás e agradá-los tocando e cantando nas festas no barracão. 

O sepultamento de Pai Darinho está marcado para hoje, às 11 horas, no cemitério Bosque da Paz. Filhos de santo e outros alabês deverão comparecer à cerimônia.