Motorista de aplicativo é morto dentro de carro em Cosme de Farias

Vítima ainda foi socorrida para o HGE, mas não resistiu aos ferimentos

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  • Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2019 às 10:44

- Atualizado há um ano

O motorista de aplicativo, Luis Henrique Gomes Lima, 25 anos, morreu na noite de segunda-feira, após ser baleado, dentro do próprio carro, um GM Corsa Classic preto, na 2ª Travessa Venceslau Galo, no bairro de Cosme de Farias. Ele ainda chegou a ser socorrido pela Polícia Militar para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a polícia, ele foi atingido em várias partes do corpo.

Ao CORREIO, um familiar do motorista contou que acredita que ele foi vítima de assalto e revelou que ele prestava serviços para dois aplicativos de transportes com um veículo alugado. Segundo ele, era o único meio que o motorista encontrava para sustentar a esposa e sua filha de um ano e quatro meses, e que os supostos assaltantes levaram o celular e dinheiro de sua carteira, mas deixaram os documentos.

“Ele era um rapaz tranquilo, não tinha rixa com ninguém. Acreditamos que tenha sido assalto, não sabemos de muita coisa ainda. Aguardamos a polícia esclarecer. Ele dirigia tanto pela Uber quanto pela 99, ele sobrevivia disso, trabalhava demais para sustentar a família”, disse o familiar. A família aguarda a liberação do corpo do motorista na manhã de quarta-feira (26). Não há informações sobre o horário e local do enterro.

Em nota, a PM informou que uma equipe da 58ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Cosme de Farias) foi acionada pelo Centro de Comunicação Integrado da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e encontrou a vítima no local baleada dentro do carro. Segundo a PM, o homem ainda chegou a receber os primeiros procedimentos da equipe médica, mas não resistiu aos ferimentos. 

Ainda não há informações sobre a motivação do crime, nem se o motorista estava atendendo a alguma corrida quando foi baleado. Não há confirmação de aplicativos de transporte, como Uber e 99, se a vítima fazia parte de seus quadros de motoristas credenciados. O corpo foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT). O caso será investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).