Móveis clássicos dão charme extra à decoração

Arquiteto dá dicas de como usar mobiliários conhecidos para criar ambientes com identidade

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  • Do Estúdio

Publicado em 11 de janeiro de 2019 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

O mercado hoje está repleto de opões em móveis para decorar um ambiente. Cada vez mais, designers brasileiros e internacionais trazem o frescor de suas criações e a aplicação, muitas vezes inédita, de novos materiais, ampliando as possibilidades de escolha. Diante da oferta, a dica de ouro dos profissionais de decoração para criar um ambiente único está na mistura destes lançamentos com peças clássicas.

Ao aliar móveis novos com aqueles com nome e sobrenome, espaços como salas, escritórios e quartos ganham um décor único e especial. “Ter um móvel clássico, além de muito elegante, é uma forma de valorizar um projeto de decoração”, afirma o arquiteto Alex Galetti.

Muita gente pode achar estranho misturar peças de décadas, estilos e materiais diferentes, mas é justamente essa proposta que vai fazer como que seu ambiente ganhe elogios. “Não há problema algum em misturar peças clássicas de estilos ou épocas diferentes”, reforça o especialista.

Quem tem medo de errar a mão, pode e deve buscar a ajuda de alguém que entende dessa arte. “É claro que a assessoria de um profissional é fundamental. Particularmente, gosto muito de fazer essa harmonização. Trazer para um ambiente moderno, móveis que possam ser acervo do cliente. Ou compor ambientes com móveis que tenham assinatura de designers consagrados”, afirma Galetti.

Para quem está decidido a investir em um móvel clássico, o arquiteto sugere como primeiro passo estudar os espaços, “o que requer o auxílio do profissional que promoverá a valorização do móvel no ambiente”. Outra dica é priorizar a compra de móveis originais e não réplicas, evitando problemas futuros.

Uma das principais lojas de decoração do estado, a Bau+ tem um acervo que reúne tanto os lançamentos quanto os principais clássicos do mobiliário nacional e mundial. Lá, dá para encontrar móveis com história que vão fazer a diferença na sua decoração. São eles:

Poltrona Eames Lounge, ou E670 Criada em 1956 pelo casal americano Charles e Ray Eames, é a peça mais conhecida das dupla e até hoje é um hit absoluto de vendas no mundo. Quando idealizaram o projeto, tinham e mente conceber um móvel que tivessem uma aparência receptiva e para isso desenvolveu uma tecnologia própria para curvar a madeira, utilizada em várias outras peças depois. 

Mesa Saarinen Conhecida como Tulipa, foi criada pelo arquiteto e designer finlandês Eero Saarinen em 1956 para diminuir a quantidade pernas de móveis nos ambientes domésticos. Tanto ela quanto as cadeiras de mesmo estilo têm um design tão clean e atual que combinam com quase tudo.

Cadeira Cesca Criação do arquiteto húngaro e Marcel Breuer, a cadeira B32 foi lançada entre 1928 e 1931. Conhecida como Cesca, dado em homenagem à sua filha Francesca, foi produzida com estrutura de aço tubular cromado, assento e encosto em palha, unindo o artesanato tradicional com métodos industriais. Sucesso internacional na época que foi lançada, até hoje surpreende.

Poltrona Vira Vira O venezuelano radicado no Brasil Pedro Useche tornou-se a partir da década de 90 um dos maiores nomes do design nacional. Premiadíssimo pelo mundo, é conhecido por sua constante busca por renovação e novos processos construtivos. Um exemplo dessa pesquisa e criatividade é a poltrona Vira Vira, que tem estrutura em aço inox polido, estofado em pena de ganso e opções de revestimento em lona e couro natural.

Poltrona Luís XV É a peça mais conhecida do marcante movimento artístico que predominou na decoração francesa durante 30 anos do governo do rei francês que lhe empresta o nome. Criada no Século XVIII, era originalmente feita de madeira nobre com entalhamento rebuscado e tecido acolchoado e simboliza elegância e requinte. Mesmo com seu estilo inconfundível, combina com qualquer ambiente, inclusive os mais modernos, com decoração contemporânea.

Sofá Chesterfield Um clássico atemporal, presente nas casas mais sofisticadas desde que foi criado no Século XVIII, no Reino Unido. Com um design inconfundível, tem braços curvados, encosto em capitonê e revestimento em couro, sua primeira aparição foi registrada em uma ilustração de Frederick Walker datada em 1867. Nela, o sofá aparece no castelo da Rainha Victoria. Sua versão em poltrona era usada pelo psicanalista Sigmund Freud.

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