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Mulher descobre que é 'presidente da república' ao olhar carteira de trabalho; entenda

Professora teme que confusão gere problemas para ela

  • D
  • Da Redação

Publicado em 17 de março de 2022 às 12:33

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Reprodução / RBS TV

A professora de inglês Letícia Mendes estava passando um trabalho na sala de aula, em Porto Alegre, quando teve uma surpresa ao abrir sua carteira de trabalho digital. Lá constava que ela ocupava outro cargo: presidente da república.

Ela teve a surpresa dois anos após atuar como contratada emergencial na rede estadual do Rio Grande do Sul, ao abrir o aplicativo com seus registros profissionais.

"No primeiro momento, veio a questão do humor: 'como assim eu fui presidente da República?' Não tenho nem idade para assumir este cargo, nem me consultaram", disse ela em entrevista ao G1.

A Secretaria Estadual da Educação (SEDUC) diz que a falha não ocorreu em sua esfera de atuação, mas no âmbito de quem é responsável pelo aplicativo.

Já o Ministério do Trabalho e Previdência afirma que a Secretaria de Educação, por ser o empregador, pode retificar a informação lançada de forma equivocada. Segundo a pasta, "nos casos em que for identificada a necessidade de ajustes, será necessário que a própria empresa realize a retificação da informação que foi lançada de forma equivocada"

Problemas Carlos Eduardo dos Santos Sabrito, coordenador do Curso de Gestão de RH da Unilasalle explica que cabe ao empregador fazer esse tipo de registro – independentemente do formato da carteira, se em papel ou digital.

"A obrigação é do empregador, tanto pelo registro quanto pelo encerramento de vínculo. Você passa a agilizar a coisa na carteira digital, desde que com os devidos cuidados. Não desobriga do mesmo zelo do que a carteira impressa", comentou ao g1.

Letícia encontrou no próprio aplicativo uma forma de indicar o erro. No espaço, explicou que, ao contrário do registro, não ocupou o Palácio do Planalto por quatro ocasiões. Até a noite de quarta-feira (16), não havia recebido retorno.

O especialista acredita que o erro possa ter sido motivado pelo código de cada uma das ocupações no sistema. Isso pode causar problemas aos cidadãos. O professor cita o exemplo de quem não teve um vínculo encerrado da maneira devida e que, ao receber um benefício do governo, consta como empregado de uma empresa na qual não mais trabalha.

"O empregado tem direito de pedir as retificações devidas", assinala Sabrito.