Na Bahia, 25 vereadores de cidades do interior são candidatos em 2018

por Luan Santos

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  • Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Vinte e cinco vereadores de 18 cidades da Bahia vão disputar as eleições deste ano  para a suplência ao Senado ou para deputado estadual e federal. A maioria deles, 17 casos, concorre às 63 vagas da Assembleia Legislativa, enquanto seis estão na corrida pelas 39 cadeiras destinadas à Bahia na Câmara e seis são candidatos à suplência ao Senado. Feira de Santana, com  seis postulantes, é a cidade com maior número. Gerusa Sampaio (DEM), Luiz da  Feira (PPL) e Marcos Lima (PRP) concorrem à Câmara, enquanto Isaías de Diogo (PSC) e Lulinha (DEM) disputam a Assembleia. Eremita Mota (PSDB) está na suplência do Senado. Vitória da Conquista e Camaçari têm dois cada, todos  candidatos a deputado estadual: Gilmar Ferraz (MDB) e Lucia Rocha (DEM), de Conquista, e Jackson (PT) e Binho do Dois de Julho (PcdoB), de Camaçari. 

Outros quatro vereadores vêm de cidades maiores. Três disputam a Assembleia: Admilson Careca (PSC), de Jequié, Enderson Ginho (PDT), de Itabuna, e Katia Oliveira (MDB), de Simões Filho. Mirian Martinez (PSD), de Lauro de Freitas, concorre à Câmara. 

Cidades menores Os nove vereadores que completam a lista são de municípios menores. Ana Dalva (Rede), de Heliópolis, disputa a suplência ao Senado. Dos oito restantes, sete concorrem à Assembleia. Representando a Região Metropolitana de Salvador estão Braguinha (PRB), de São Sebastião do Passé, e Valdir Cruz (PDT), de Candeias. De Monte Santo vem Laerte do Vando (PSC), que é filho do prefeito da cidade, Vando (PSC). Já Edylene Ferreira (PV) representa Serrinha. Fabio Reis (PRP), Araújo (SD) e Suely Dourado (PSDB) são integrantes das câmaras de Ipacaetá, Conceição do Coité e Lapão, respectivamente. A relação é finalizada com Rogerio Lemos (Patri), candidato a deputado federal de Maraú. 

Vai recorrer O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou ontem duas ações contra o ex-prefeito de Irecê Luizinho Sobral (Podemos). No primeiro processo, que pedia a suspensão dos direitos políticos por supostas irregularidades nas eleições 2012, Sobral foi absolvido por unanimidade. No segundo, contudo, o TRE manteve a condenação por uso de veículo de comunicação em benefício da campanha também em 2012. Candidato a deputado estadual, ele vai recorrer da decisão no próprio TRE. 

Stand by O promotor de Justiça Gervásio Lopes ainda não foi notificado da decisão do Tribunal de Justiça (TJ) que suspendeu a condenação em segunda instância que tornava inelegível o deputado federal Luiz Caetano (PT). Com isso, ele pode concorrer à reeleição. O Ministério Público, entretanto, deve recorrer ao Pleno do TJ ou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Após notificado, o promotor vai analisar se ingressará com recurso.  

Com moral O desembargador Júlio Cezar Travessa representou o Tribunal de Justiça (TJ) ontem no Simpósio Nacional de Combate à Corrupção, com a presença do juiz Sérgio Moro. Relator da Operação Adsumus, na Corte, Travessa é considerado um dos principais expoentes no combate à corrupção no estado."Não sou de contestar nem de comentar política. Quando a pesquisa está certa, ela no máximo reflete um momento. A campanha ainda não começou. O que interessa não são os números da largada, mas os da chegada", ACM Neto, prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ao falar sobre a pesquisa Ibope para o governo do estado. Ele acredita que a candidatura de Zé Ronaldo (DEM) tende a crescer, sobretudo com o início da propaganda de rádio e TV, no dia 31"O aspecto mais perturbador foi ouvir de pessoas que pagavam ou recebiam (propina) que aquilo era a regra do jogo. A maior parte dos casos é que se pagava porque era uma regra preestabelecida. Para ter contrato com a Petrobras, tinha que pagar entre 1% e 3% do valor do contrato", Sérgio Moro, juiz federal, ao falar sobre a Operação Lava Jato em palestra, ontem, no Simpósio Nacional de Combate à Corrupção