'Nós sentimos muito', diz sócia de hotel pet após morte de coelha

Após a repercussão do caso, uma das sócias pediu que os funcionários limpassem hotel pet

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  • Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2021 às 07:44

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

Após a repercussão da morte da coelha Nicinha, dentro do Jack's Pet Resort, a sócia-administradora do estabelecimento Jéssica Gaspar se manifestou sobre o ocorrido. Em uma nota publicada no perfil "A menina dos pets", ela diz que solidariza com a morte da coelha, e afirma que não estava no hotel no momento do ocorrido.

"O que aconteceu foi muito delicado, nós sentimentos muito e nos responsabilizamos pelo ocorrido. Como responsável pelo Resort, faço um pedido oficial de desculpas a tutora Thais Borges e a todos que acompanham nosso trabalho", diz um trecho da nota publicada no Instagram.

Jéssica reforça que assume a responsabilidade pela morte da coelha. "Buscamos o melhor, damos o melhor para os animais que estão aqui. Nem presente de corpo eu estou no local nesse momento. Meu choque também foi grande. Assumimos toda responsabilidade, faremos o que tiver a nosso alcance nesse sentido, e compartilhamos a dor do luto por Nice".

Na segunda parte da nota, já falando como a empresa, o estabelecimento assume que não hospeda este tipo de animal. "Embora a empresa não hospede coelhos, o animal foi recepcionado em virtude da amizade entre uma de nossas sócias e a Sra. Thais Borges Mascarenhas, tendo a mesma insistido que seria apenas colocar comida e água, uma vez que faria uma viagem e não teria com quem deixar o animal".

Em outro trecho, a empresa afirma que contactou imediatamente Thais Borges, tutora da coelha. No entanto, a jornalista afirma que só foi contactada às 11h27, e Nicinha foi encontrada morta às 5h40. A nota diz ainda que o corpo de Nicinha foi encaminhado para a Universidade Federal da Bahia (Ufba), para ser realizado autopsia. 

O CORREIO teve acesso a uma conversa entre os funcionários e uma das sócias do resort pet. Ela orienta para que eles arrumam e limpem a casa. "Pessoal, peço que vcs arrumem e limpem a casa. Como essa tutora se trata de uma jornalista influente, nos podemos receber visitas a qualquer momento da vigilância sanitária. Conselho de medicina veterinária por conta de maus tratos e negligência. Entao deixem tudo absolutamente limpo (sic)". (Foto: Reprodução) Nicinha ficaria hospedada junto com os cachorros de Thais até essa quarta-feira (1º). A tutora da coelha, a jornalista Thais Borges compartilhou prints da conversa com a empresa, pedindo valores sobre a hospedagem e pede que a coelha fique afastada de outros animais.

Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Nicinha (Maria Berenice) ???? (@quemvaiecoelho)Não era a primeira vez que a coelhinha ficaria em um hotel para pets, ou sob os cuidados da mesma creche. Antes, ela havia ficado em uma hospedagem familiar na casa de uma das sócias, em Jauá, em um local onde os cachorros não tinham acesso.

“Quando deixei Nicinha lá, a recepcionista me disse que ela seria mandada para Jauá novamente", explica a tutora. Não foi o caso. Thais só soube que Nicinha estava em Lauro de Freitas com a notícia da sua morte.

“Eles me garantiram que ela estaria em segurança. Disseram que poderiam aceitá-la. Paguei R$ 337,50 por esses dias. Praticamente a mesma coisa cobrada por cachorros (R$ 427,50 por cada um), que precisam de um manejo muito mais intenso”, detalha. Agora, Thais está esperando por notícias enquanto a necropsia não foi feita.