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O crime aconteceu no último domingo (10) em Foz do Iguaçu, no Paraná
Publicado em 15 de julho de 2022 às 09:53
O Supremo Tribunal Federal (STF) encaminhou à Procuradoria-Geral da República a notícia-crime apresentada pela oposição contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por incitação à violência, já que é de competência da PGR apurá-la.
A denúncia foi feita após o guarda municipal e petista Marcelo Arruda ser assassinado a tiros pelo policial penal bolsonarista Jorge Jose da Rocha Guaranho. As informações são do UOL.
O crime aconteceu no último domingo (10) em Foz do Iguaçu, no Paraná. Investigações iniciais apontam que Guaranho invadiu uma festa de aniversário e atirou contra o guarda municipal Marcelo Arruda, que fazia 50 anos. Ele era tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) e revidou o ataque antes de morrer.
A última atualização feita pelo Governo do Paraná sobre o estado de saúde do suspeito apontava que ele seguia internado nessa quarta-feira (13). Mesmo no hospital, ele foi preso preventivamente ainda na segunda (11).
A oposição considerou que o presidente estimula a violência, além de atacar instituições.
"As práticas deletérias, as condutas agressivas, os estímulos à intolerância contra adversários políticos, notadamente em relação aos partidos de esquerda, culminaram, no último sábado, com o covarde assassinato de um dirigente do Partido dos Trabalhadores, por um seguidor apaixonado da seita bolsonarista", afirmou a oposição.
Nessa quarta (13), uma comissão liderada pela deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), enviou uma representação ao Tribunal Superior Eleitoral (STF) para multar Bolsonaro por "discursos de ódio" durante as eleições. Além disso, apresentou uma consulta à Corte Eleitoral para saber da possibilidade de proibição do porte de armas durante os dias da eleição.