Nova diretoria toma posse da Associação Bahiana de Imprensa

O jornalista Ernesto Marques assume a presidência da entidade junto com o vice Luís Guilherme Pontes Tavares

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  • Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2020 às 21:43

- Atualizado há um ano

Marcada pelo ineditismo da transmissão ao vivo, a posse da nova diretoria da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), que aconteceu nesta quinta-feira (10), levou à presidência da entidade o jornalista Ernesto Marques, 52, que sucede a Walter Pinheiro. A vice-presidência foi passada para o jornalista e escritor Luís Guilherme Pontes Tavares. A dupla chefia a Chapa Cervantes e foi eleita para o biênio 2020-2022. Ernesto Marques é o atual presidente da ABI (Foto: Divulgação/ABI) Em conversa com o CORREIO, o presidente falou brevemente sobre como observa a atual configuração da imprensa baiana e os planos que tem para a associação. Na visão dele, há uma desproporcionalidade entre o quanto o estado produz de talentos e o tamanho da comunicação como mercado. Ele relembrou que a Bahia chegou a ter cinco jornais diários e veículos institucionalizados do interior do estado foram sumindo, possivelmente em razão da crise dos meios impressos e da ascensão dos meios digitais. 

O presidente da entidade atesta que o estado tem excelentes empresas de comunicação, entre assessorias de imprensa e veículos jornalísticos, que seguem prestando bom serviço e se reinventando.“Temos projetos ousados, como o do próprio CORREIO, que é um case de sucesso o processo de reformulação, a parte gráfica, editorial. O próprio posicionamento que o jornal tem hoje dentro da Rede Bahia é uma demonstração do profissionalismo que a gente tem na comunicação baiana”, disse.O presidente observa ainda que o estado exporta talentos no jornalismo e na propaganda e o reconhecimento do trabalho costuma vir de fora. Ele espera que a associação possa colaborar para que o mercado possa ter mais oportunidades na cadeia produtiva de comunicação no estado, fazendo com que o mercado seja ainda mais promissor e atrativo.  "A perda de receita dos jornais foi um impacto muito forte e a gente tem que ir no legislativo para criar um dispositivo que regulamente de que forma deve se dar essa remuneração", completa.ASSISTA A TRANSMISSÃO DA POSSE: