Número de trabalhadores cresce pelo segundo mês seguido na Bahia, aponta IBGE

Passou de 4,973 milhões em setembro para 5,099 milhões em outubro

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  • Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2020 às 17:36

- Atualizado há um ano

. Crédito: Agência Brasil

Em outubro, o número de pessoas trabalhando, a chamada população ocupada, na Bahia, mostrou seu segundo crescimento estatisticamente significativo consecutivo. Passou de 4,973 milhões em setembro para 5,099 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade em outubro (+2,5%), o que representou mais 125 mil trabalhadores.

Somando os saldos positivos de setembro e outubro, a população ocupada no estado cresceu 4,5% frente a agosto, quando havia chegado ao seu patamar mais baixo (4,880 milhões). Isso significou mais 219 mil pessoas trabalhando em dois meses. Ainda assim, o número de ocupados na Bahia, em outubro, era menor do que em maio, que era de 5,125 milhões pessoas, quando se iniciou a PNAD COVID19. Com o maior número de pessoas trabalhando, o nível da ocupação, que é percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão ocupadas, também seguiu em alta no estado e chegou a 42,4% em outubro. Apesar da melhora, o indicador ainda não atingiu o patamar de maio (42,9%).

Informais O avanço da ocupação na Bahia, entre setembro e outubro, foi fortemente puxado pelos informais, sobretudo os empregados sem carteira assinada e os trabalhadores por conta própria. Os sem carteira passaram de 783 mil para 832 mil, de um mês para o outro, o que representou mais 49 mil trabalhadores nessa situação (+6,2%). Já os que atuam por conta própria passaram de 1,501 milhão para 1,547 milhão (+46 mil ou +3,0% em um mês). Com o terceiro maior aumento absoluto, vieram os trabalhadores domésticos sem carteira assinada, que, depois de quedas sucessivas desde maio, passaram de 188 mil em setembro para 202 mil em outubro (+14 mil pessoas ou +7,5%). Por conta desses movimentos, a taxa de informalidade seguiu mostrando tendência de alta na Bahia, pelo segundo mês consecutivo, chegando a 47,0% em outubro. Isso significa que 2,396 milhões de trabalhadores baianos eram informais no mês passado (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos sem carteira assinada; empregadores ou trabalhadores por conta própria que não contribuíam para o INSS; ou trabalhadores não remunerados em ajuda a morador do domicílio ou parente). Em setembro, esse número era de 2,310 milhões, e o aumento absoluto de um mês para o outro no estado (+87 mil informais) foi o segundo maior do país. Ficou abaixo apenas do verificado em São Paulo (+246 mil), que tem uma taxa de informalidade bem menor que a baiana (28,2%).