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Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2019 às 05:00
- Atualizado há 2 anos
Empreender é trazer para si a responsabilidade de criar soluções. Negócios surgem com propósitos e não apenas para vender produtos ou serviços. Buscam promover experiências, gerar relacionamento, trazer “remédios” para as “dores” dos clientes.>
Acabamos de passar pela Semana Global de Empreendedorismo, um movimento mundial que acredita nesse propósito para o desenvolvimento socioeconômico. São mais de 170 países, 35 mil eventos e 10 milhões de pessoas impactadas. No Brasil, o Sebrae é um dos articuladores da SGE e celebramos duas datas importantes na ocasião: o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, em 19/11, e o Dia Nacional da Consciência Negra, em 20/11. São dois públicos que, no mundo dos negócios, convergem para um objetivo: a luta pela ocupação de seus espaços.>
Na Bahia, são mais de 770 mil pequenos negócios, quase 50% liderados por mulheres. Desse total, 479 mil são registrados como MEI, sendo 223 mil mulheres. Para muitas mulheres, o empreendedorismo é também um caminho para a autonomia.>
Da mesma forma, o afroempreendedorismo traz a representatividade da população negra ao mundo dos negócios, mas a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor mostra uma realidade desafiadora pela redução das diferenças. Em 2016, oportunidade era a motivação para 57,3% dos empreendedores iniciais negros e 59,1% dos brancos. Em 2018, os números chegaram 55,5% e 71,5% respectivamente.>
Vivemos um momento de mudanças de paradigmas. Nossos esforços se direcionam no mesmo rumo para respondermos à pergunta: qual o Sebrae que o Brasil precisa? O empreendedor do novo tempo não possui fronteiras. Precisa estar conectado ao mundo. A Semana Global coroa essa conexão, em espaços de troca e, sobretudo, no reconhecimento do papel dos pequenos como agentes de mudança para o mundo, inspirando empreendedores ao redor do globo.>
Jorge Khoury é superintendente do Sebrae Bahia >
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