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Cesar Romero
Publicado em 28 de outubro de 2019 às 05:00
- Atualizado há 2 anos
Antes palácio real na capital francesa, o Louvre começou a se organizar como museu em 1692 (foto/divulgação) O museólogo é o profissional que cuida da ciência da museologia. Entre suas tarefas estão a administração, manutenção, organização e acondicionamento das obras de arte, peças históricas e exposições que podem ser fixas ou temporárias. É um pesquisador, que identifica, organiza, cuida da preservação e classificação de peças de valor artístico e histórico. Planeja, organiza exposições, busca intercâmbios, parceiros, sempre tendo o cuidado educativo e possibilidades de atrair público, formar multiplicadores, monitores e pessoal de apoio.>
Um museólogo é um exercício de paciência, cautela, senso observante, capacidade de acumulação, análise, pensamento lógico, intuitivo e um certo refinamento para cuidar da fragilidade dos objetos artísticos. Ordenação e clareza são indispensáveis.>
O curso tem duração de quatro anos, podendo se estender em cursos de pós-graduação. Os temas mais estudados são: história da arte, história geral e do Brasil, arqueologia, antropologia, estética, noções de conservação e restauração.>
O mercado de trabalho para a profissão que foi regulamentada em 1985 é amplo: administração de museus, centros culturais, centros de pesquisas, galerias, aquisição de obras de arte. Nunca esquecer o trabalho educativo.>
O principal objetivo de um museólogo é exercer a comunicabilidade entre acervo e atuações paralelas com o grande público, buscando aproximações entre indivíduos e a arte, humanizando condutas e a constante compreensão entre as mudanças que se misturam na existência e as pessoas. Convém aos museólogos um tempo trinitário: passado, aqui-e-agora e as possibilidades do futuro. O futuro é formado por metas, reflexões pertinentes sobre possibilidades em que a comunidade e criadores se aproximem de suas missões, especialmente construção de identidade. O Museu do Louvre – Paris (foto) tem o maior número de museólogos contratados.>
A atualidade firma a cultura como um grande ideal, dissipando diferenças entre os povos, ganhando uma outra realidade, mais igualitária e humana, no intercâmbio das mais diversas estéticas e encontros. No Brasil a divulgação do que acontece com os museólogos em cada trabalho é pífio e geralmente tão distanciado que não aglutina. Chega ao grande publico.>
Um museu obrigatoriamente deveriam ter um museólogo que deve ter dinamismo, quando se discute arte em processos de debates, seminários, palestras, congressos, exposições de acervos e temporárias, sem preconceito das formas de expressões.>
O conceito é pensado. O museólogo é referência ao que persevera no patrimônio cultural de um país. É um pouco a memória do país.>