O tempo e a arte são eternos

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  • Cesar Romero

Publicado em 21 de fevereiro de 2022 às 05:00

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A arte não é uma ciência. Mas pode se basear em sinais e sintomas, também na sociologia, psicologia, filosofia e antropologia. Arte é metamorfose, inovação, marca autoral, originalidade. Por isso, é difícil ser um grande artista, um inventor de códigos e linguagem. 

O artista cria entre a intuição e a razão. Não se aprende a criar arte, é algo endógeno. A arte está. Podem-se aperfeiçoar técnicas, através do fazer constante – tudo é treinamento – ou aprender através de professores e escolas. Muitas vezes, o aluno domina as técnicas de pintura, gravura, desenho e não sabe o que fazer com isso. Criar é ordenar o caos, uma nova proposição para inventar momentos apreendidos no tempo. O tempo e a arte são eternos, fixam ou não trajetórias. O tempo, ele é o senhor do destino de um artista. 

Fica quem matura no processo de observação, no repensar dos conceitos e na meditação. É comum quando se começa não saber o que é arte. Buscam fazer o “bonito”, a imitação da Natureza, o mais perfeito possível, pode ser agradável aos olhos, mas é arte? Artistas visuais são provocadores, que convertem manobras do olhar, no engenho de capturas de estranhamentos marcadores do mundo real. O destino do artista visual sempre será a ocorrência, e as pontes de acesso entre pessoalidade e pluralismo contemporâneo.

 A obra de arte é também um objeto de mercado. Transações de compra e venda. Na realidade não existe um caráter matemático, que se possa com imperativa segurança mensurar valores. Fica mais ou menos assim: o marchand pede uma quantia e o comprador fica com a produção visual se puder. Fica a pergunta: se, por acaso, esse comprador quiser vender esse trabalho venderá a quem?  

Uma coisa de muita importância é treinar o olhar nas mais diversas exposições que puder ir, pensar no que viu e guardar em estoque de ideações, não para copiar, mas para estimulação das varias possibilidades que se possa averiguar.  

Pablo Picasso sofreu influência da arte africana e de Paul Cézanne. Picasso exerceu nos artistas britânicos grande influência, foram eles: Duncan Grant, Henri Moore, Francis Bacon, Graham Suterland e David Hockney, Siméon Chadin, todos de grande sucesso. Henri Matisse foi influenciado pelas obras de Nicolas Poussin, Antoine Watteau, Edouard Manet e os pós-impressionistas Cézanne, Gauguin, Van Gogh, Signac, também por Augusto Rodin e pela arte japonesa.

Matisse também influenciou artistas como Andre Derain, George Braque, Georges Rouault, Jean Puy, Kees Van Dongeu e Raoul Dufy. Todo esse emaranhado de influenciadores e influenciados tornaram a arte francesa à época a mais importante do mundo.