Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Operação da vigilância sanitária fiscaliza clínicas de imagem de Salvador

Órgão municipal verifica cumprimento de protocolos de saúde em 16 unidades. Medida foi adotada após denúncias de irregularidades

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 26 de março de 2021 às 20:50

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Nara Gentil/CORREIO

As clínicas de imagem da capital baiana tiveram uma visita surpresa nesta sexta-feira (26). Agentes da Vigilância Sanitária de Salvador realizaram vistorias para garantir o cumprimento dos protocolos municipais de saúde contra a covid-19. A operação do órgão da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS) ocorreu por conta do alto número de denúncias de irregularidades que as clínicas do setor estão recebendo através do Disque Salvador, no 156. De acordo com a vigilância, as denúciias mais comuns são sobre o número de pacientes aglomerados em locais fechados e a falta de distanciamento mínimo entre os presente, por conta da ausência de marcações previas, exigidas pela gestão municipal para funcionamento das clínicas.

As equipes de fiscais visitaram clínicas em bairros como Barra, Ondina, Rio Vermelho e Itaigara, onde estão algumas das clínicas denunciadas, para uma avaliação não só de recepções e corredores, como ambientes de atendimento dos profissionais com os pacientes. Apesar das denúncias, após a vistoria, o balanço feito pelos fiscais que foram até às clínicas foi positivo. Segundo eles, de maneira geral, os estabelecimentos têm seguido os protocolos corretamente, necessitando de alguns ajustes, como a disposição de álcool em gel em lugares mais estratégicos e meios que evitem o contato direto entre recepcionistas e pacientes.

[[galeria]]

Fiscalização minuciosa

A operação resultou em um detalhado relatório sobre as condições das 16 clínicas visitadas, observando cada parte dos estabelecimentos. Da recepção dos pacientes, aferição de temperatura, o distanciamento entre as cadeiras nas salas de espera e até o posicionamento do totem com álcool em gel, tudo é passível de verificação e orientação por parte das equipes de fiscalizadores.

Mariana Lavine, fiscal de controle sanitário, garante que a vistoria foi minuciosa e que cada detalhe fora do lugar foi orientado pelos fiscais presentes na ação. Ela explica que cada protocolo tem uma importância significativa para evitar novas contaminações. "É importante orientar a correção porque cada protocolo de prevenção dentro das clínicas precisa ser respeitado. Então, a gente observa a entrada, o contato entre recepcionista e cliente, o momento de atendimento. Tudo para verificar, orientar e corrigir possíveis equívocos que possam ser encontrados no processo e que não podem existir em um ambiente de atendimento em saúde``, explica. Operação serviu para passar orientações pontuais para as clínicas (Foto: Nara Gentil/CORREIO) Balanço positivo

Mariana Lavine também falou sobre o que viu nas clínicas por onde passou. 'No geral, eles têm seguido as orientações. As clínicas que visitamos hoje estavam com um número reduzido de pacientes e informaram que fazem o escalonamento para que o ambiente seja seguro para todos. Até a triagem, para quem está com sintomas do vírus ou não, é feita por eles para ter ainda mais cautela", conta.

 A fiacal completou dizendo que as observações nas clínicas foram apenas pontuais e nenhum dos erros vistos nesses locais foram tidos como grave pelas equipes que fizeram a fiscalização. "Nos estabelecimentos que a gente verificou, são poucas coisas. É mesmo um posicionamento mais estratégico do totem de álcool, coisas simples. Nada que vimos hoje coloca em risco à saúde dos pacientes nesses locais", salienta.

*Com orientação da subchefe de reportagem Monique Lôbo