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Paralisação de ônibus muda rotina dos soteropolitanos

Pessoas tiveram que usar carros de aplicativo para passear ou ir à igreja

  • Foto do(a) author(a) Roberto  Midlej
  • Roberto Midlej

Publicado em 7 de maio de 2023 às 22:42

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Roberto Midlej/CORREIO

A paralisação dos ônibus neste domingo (7) mudou a rotina dos soteropolitanos, ainda que fosse final de semana. Pessoas tiveram o lazer prejudicado e outros tiveram que gastar mais do que costumam para ir à igreja, por causa do Uber. Nenhum ônibus foi às ruas e as negociações dos rodoviários com os empresários seguem sem evoluir.

Na porta da Igreja Universal em frente ao Shopping da Bahia, por volta das 18h, muitas pessoas estavam aguardando carros pedidos por aplicativo. Uma delas era a recepcionista Rosani Brandão, que saiu de sua casa em Sussuarana junto com conhecidos, para reduzir o custo com o transporte. "Só na vinda, gastamos R$ 29. Agora, para voltar, vamos gastar mais R$ 20", queixou-se Rosani, que dividia as viagens com um amigo e uma amiga. 

Aos domingos, a passagem de ônibus custa metade do valor normal e fica por R$ 2,45. Em vez de gastar R$ 4,90, Rosani gastou R$ 17 com o Uber, depois de rachar a conta com os amigos. Além disso, segundo ela, o Uber estava mais caro que o habitual, que seria R$ 15 cada trecho, em vez dos R$ 29 que chegou a pagar na ida.

A autônoma Monalisa Silva saiu do Ogunjá com quatro crianças para passear no Shopping da Bahia e gastou R$ 40, somando a ida e a volta. "A viagem normalmente custa R$ 15 ou R$ 16, mas ficou por R$ 20. E ainda gastamos R$ 120 de lanche com as crianças e também teve o parquinho", queixou-se.

Segundo a Secretaria de Mobilidade de Salvador (SEMOB), somente "a operação com os amarelinhos" funcionou neste domingo e os ônibus convencionais não circularam. O órgão não soube informar qual a média de passageiros que usa o transporte público aos domingos.

Um integrante do Sindicat dos Rodoviários, que não quis se identificar, disse que os ônibus circularão a partir das 4h da manhã nesta segunda-feira (8). Na quinta-feira (11), haverá assembleia da categoria para decidir se haverá greve por tempo indeterminado. Até lá, os rodoviários aguardam propostas dos empresários. 

A categoria pede, entre outros itens: reajuste salarial entre 10% e 11%; aumento de 10% no tíquete-alimentação; compensação das horas extras; permanência dos cobradores das passagens nos veículos.