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Pedagoga morta no Acupe de Brotas é enterrada no Campo Santo

Vizinho da vítima, principal suspeito é procurado pela polícia

  • D
  • Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2022 às 15:17

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Jornal CORREIO

O velório era na sala 8 do Cemitério Campo Santo, mas as pessoas que tinham ido se despedir da auxiliar administrativa Nazaré Barros Lagos, 48 anos, estavam espalhadas por quase toda a ala, composta de quatro salas. Nesta terça-feira (18), por volta das 11h, o local estava tomado não só de pessoas mas também de incredulidade e, principalmente, indignação.

Ambos os sentimentos se justificam pela forma como a vítima foi morta, a facadas, e pelo fato do homem apontado como autor do crime, um vizinho de prenome Jackson, ter sido sempre considerado alguém ‘de confiança’ e benquisto pelas demais pessoas da vizinhança.

Nazaré foi encontrada morta em seu apartamento, no Acupe de Brotas, no domingo (18), à noite. Embora testemunhas tenham indicado o nome do suspeito, a polícia não confirmou a informação. Disse apenas que “um vizinho da vítima é o principal suspeito do crime, teve a prisão decretada e está sendo procurado”.

O empresário George Douglas Gouveia, 51, era próximo dos dois. “Sou muito amigo de Nazaré. Tanto dela como do rapaz que praticou o crime”, revelou George. Ele conhecia a mulher há quase 20 anos, já que seus pais moram em frente ao prédio onde ela vivia, na Rua Nossa Senhora de Guadalupe. “Eu perdi, na verdade, quase uma irmã”, desabafou.

Nascida em Salvador, Nazaré era filha única de um casal formado por um paranaense e uma baiana, de Castro Alves, no recôncavo. A auxiliar administrativa, que tinha formação em Pedagogia e já havia trabalhado como motorista por aplicativo, morava com os pais, no mesmo local do crime, até a morte deles, e atualmente tinha apenas a companhia de dois cachorros.

Apesar de a vítima ter um bom relacionamento com a vizinhança e com a família, como asseguraram o primo Sérgio Lagos, 80, e a filha dele, Nayana Lagos, 41, Nazaré era considerada uma pessoa reservada. Eles, por exemplo, não sabiam da atual ocupação dela. “Sempre foi uma moça privativa, na vidinha dela”, comentou o aposentado. “Era uma pessoa querida, mas era reservada e, depois que a mãe faleceu, ficou ainda mais”, completou a prima de segundo grau.