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Peixe-boi é encontrado em Jauá e recebe 'cafuné' de pescadores; vídeo

Animal que pode atingir 4 metros está ameaçado de extinção

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Moura
  • Gabriel Moura

Publicado em 29 de dezembro de 2021 às 10:52

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Não foi no alto da montanha da melancolia, como canta Gorillaz em 'On Melancholy Hill', mas sim em uma praia de Jauá, no litoral norte da Bahia, que um peixe-boi deu as caras nesta terça-feira (28). O animal, que está ameaçado de extinção, foi encontrado por pescadores preso em uma rede de pesca.

Carlos Silva, 56, conhecido como 'Budião', estava com um amigo quando deu de cara com o bicho, que pode atingir quatro metross de comprimento e pesar 600 quilos. 

"Ele era muito grande, tanto que a gente pensou que fosse um tubarão. Eu gelei de medo. Não sabia se ia ter que começar a correr sob as águas ou se o coração ia parar ali mesmo. Mas acabei encostando no bicho e senti alguns pelos. Então me virei e vi aquele negócio pretão", narra, Budião.

Para garantir que o encontro não se transformasse em uma 'história de pescador', Budião sacou o celular e gravou o momento. No vídeo é possível ver que, manso, o animal chega a colocar a cabeça para fora da água para receber um "cafuné". Assista:

Pouco depois, o manati, como também é conhecido, se soltou da rede e nadou em direção ao mar aberto. Segundo a oceanógrafa e mestre em Ecologia pela Ufba Alice Reis, todas as espécies de peixe-bois são raras e estão ameaças de extinção, tanto a de água doce quanto a de água salgada, o que torna o encontro de hoje mais improvável. 

Ficar preso em redes é um problema para o animal. "Eles são mamíferos, ou seja, respiram pelos pulmões. Se eles ficam presos em redes e não consegue. Subir à superfície para respirar, morrem afogados (assim como ocorre com tartarugas)", diz. "É um vídeo característico de encontro com esse tipo de animal. Eles são amistosos e curiosos. Não é recomendado encostar, nem acariciar nenhum animal silvestre, mesmo dócil, porque sempre há uma chance de trocar fluidos e patógenos. Isso pode levar tanto o humano a pegar algo do animal, quanto o contrário", explica.