Polícia prende suspeito de pedofilia que oferecia moedas virtuais para jovens

O homem trocava recarga nos jogos online por conteúdos sexualmente explícitos

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  • Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2021 às 21:55

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

Após investigações, equipes da Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher (Deinter 6) e do 2º Distrito Policial de Cubatão, interior de São Paulo, prenderam na manhã de quarta-feira (1º), um homem de 36 anos, acusado de possuir imagens contendo o conteúdo de exploração sexual infantil. O suspeito foi apontado por oferecer valores, recarga de celular ou de jogos online para induzir menores a produzirem vídeos eróticos.

Os policiais encontraram as cópias dos arquivos em computadores, notebooks e telefones celulares do homem. Ele foi preso em sua residência, no Jardim Casqueiro, em Cubatão.

Segundo informações da Polícia Civil de São Paulo, a investigação começou após a mãe de um adolescente de 13 anos registrar uma ocorrência sobre um homem que estava induzindo seu filho a enviar vídeos de conteúdo sexualmente explícitos, em troca de pagamento com moeda virtual para jogos online. As equipes então identificaram e localizaram o suspeito e, após mandado expedido pelo Poder Judiciário, fizeram a prisão.

Durante as buscas no imóvel do suspeito, foram apreendidos 10 aparelhos celulares, 2 notebooks, um computador, diversos chips, HDs externos, entre outros eletrônicos. Nos equipamentos, os investigadores constaram a existência de uma grande quantidade de arquivos contendo pornografia infanto-juvenil, inclusive do jovem de 13 anos que deu início à investigação, assim como de outras possíveis vítimas.

Também foram identificados diversos contatos WhatsApp de rapazes que aparentavam ser menores de 18 anos. Além de registros de inúmeras transferências bancárias.

O homem foi preso em flagrante, já com pedido de conversão para preventiva, e responderá pelos crimes de posse de conteúdo de pornografia infanto-juvenil, e pela exploração sexual através da indução de vítimas menores de idade a se exibirem de maneira sexualmente explícita em troca de pagamento, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Os aparelhos apreendidos foram encaminhados para a perícia técnica. As investigações continuam.