Policial militar dirigente da Aspra é preso em Salvador

Alvin dos Santos Silva é acusado de formação de quadrilha e roubo de patrimônio público

Publicado em 5 de fevereiro de 2012 às 11:03

- Atualizado há um ano

Da Redação

Um soldado da Polícia Militar foi preso na madrugada deste domingo (5), em cumprimento a um dos 12 mandados de prisão expedidos contra PMs envolvidos na greve da Polícia na Bahia. 

Alvin dos Santos Silva, policial militar lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (COPPA), é acusado de formação de quadrilha, incitação à violência e roubo de patrimônio público (viaturas)

O próprio comandante da COPPA, o major Nilton Machado, foi quem efetuou a prisão do policial e o encaminhou para a Polícia do Exército (PE) . Além dos crimes, o policial vai responder a um processo administrativo na própria corporação.

14 viaturas da Polícia Militar estavam com os grevistas no Centro Administrativo

Acampados na AssembleiaPoliciais militares e associados à Aspra estão acampados há cinco dias na sede da Assembleia Legislativa, localizada no Centro Administrativo da Bahia. Eles reivindicam o pagamento da Gratificação por Atividade de Polícia (GAP) IV e V, além da regulamentação do pagamento de auxílio acidente, insalubidade e periculosidade.

Em meio a boatos de invasão da Assembleia Legislativa, ocupada por policiais militares em greve, por parte de homens da Força Nacional e do Exército a mando do Governo do Estado, o governador  Jaques Wagner, em coletiva realizada neste sábado (4), assegurou que a Assembleia Legislativa não será invadida. “Não tem nenhuma hipótese de invasão da Assembleia. Se alguém invadir a assembleia, seguramente serão eles”, assegurou.

De acordo com Wagner, "isso é mais uma tentativa do grupo de achar adesões e de fazer pânico. A única coisa que eu disse, que foi entregue agora pela manhã, pelo menos em um gesto de bom senso da parte deles, é que eu não posso conviver com o esbulho, porque eu estaria prevaricando o patrimônio público. Dezesseis carros que têm que servir a população exibidos em praça pública de pneu furado", explicou.

“As pessoas estão falando de banho de sangue, banho de sangue só ser for de lá para cá, aliás algum banho de sangue já foi promovido na cidade por eles. Daqui eu não tenho o menor interesse em banho de sangue, agora a ordem tem que ser restabelecida”, afirmou Wagner.