População de Salvador pode participar de plano de desenvolvimento da cidade; veja como

Prefeitura abriu consulta pública sobre o Plano Salvador 500 

Publicado em 18 de setembro de 2020 às 13:58

- Atualizado há um ano

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Os soteropolitanos que tiverem interesse em participar do Plano Salvador 500, que tem como objetivo planejar a cidade ideal para o futuro, poderá fazer isso através de uma consulta pública.

O processo acontece por meio do site da Fundação Mário Leal Ferreira. Basta a pessoa que tem interesse em participar acessar o site www.fmlf.salvador.ba.gov.br até o dia 10 de outubro e preencher um cadastro no qual deve informar nome e bairro onde mora, além de definir 10 prioridades de intervenção em diferentes áreas em médio e longo prazos - até 2030 e até 2049, respectivamente.

O que é o plano? O Plano Salvador 500 foi lançado pela prefeitura em maio de 2014. Trata-se de um instrumento público de planejamento da capital baiana para os próximos 30 anos. A execução deve ocorrerá em 2049, quando Salvador compelta 500 anos.

O projeto é dividido em três etapas e a mais importante delas é a implantação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), que tem como principal objetivo identificar os problemas estruturais da cidade e, após ouvir os seus habitantes, definir qual estratégia será utilizada para resolvê-los. O plano deve conter ordenamento territorial e de crescimento do município nas dimensões física, ambiental, econômica e cultural. 

Essa ação visa o desenvolvimento sustentável da cidade, para que Salvador se torne uma cidade menos desigual em termos sociais, urbanísticos e ambientais, além de promover um desenvolvimento urbano sustentável, contemplando orientações para o ordenamento territorial integrado e abrangente. 

Participação popular De acordo com a presidente da FMLF, Tânia Scofield, ouvir quem mora em Salvador é fundamental para que o plano tenha sucesso. “Queremos ouvir das pessoas o que precisa ser melhorado na cidade. Por isso, para ampliar a participação da sociedade civil na construção deste plano foi criado esse questionário para consulta pública, onde constam as questões mais significativas e desafiantes da cidade de forma a alcançarmos transformações estruturais em Salvador com planejamento”, explica. 

De acordo com ela, o plano está dividido em três cadernos: 1 - “Sociedade economia e Território”, que trata a situação, contextos e condicionantes históricos; 2 - “Cenários”, que reúne perspectivas, tendências e propositivos para 2030 e 2049; e  3 – “Agenda do Plano Salvador 500”, que trará a visão da capital desejada por todos em 2049. 

“Começamos ele junto com o PDDU. Porém, houve uma paralisação durante um período, retomando em 2019. Este plano ambiciona, através do planejamento, tornar a cidade menos desigual”, reforça Tânia.