Por uma cidade inteligente

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  • Aninha Franco

Publicado em 24 de outubro de 2020 às 16:00

- Atualizado há um ano

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Neste fulejo interminável pelo nascimento de Pelé, em Três Corações (MG), 1940, eu festejo o nascimento de Garrincha, em Pau Grande (RJ), em 1933. De Garrincha, o Artista genial que eu assisti na televisão, cuja ingenuidade me emocionou na biografia de Ruy Castro e nos depoimentos de outra grande Artista, sua companheira Elza Soares. E volto ao senador Chico Oliveira, Cueca nas Nádegas, o assunto mais importante da República.BR na semana: Quantas medalhas o senador recebeu ao longo da vida parlamentar? Se não recebeu a Medalha Dois de Julho, prezada Alba, é chegada a hora. Porque não há mais o que esconder neste Brasil dividido, onde de um lado interagem os Três Poderes, o Legislativo de Chico Oliveira e Pedro Arthur, seu filho suplente; o Executivo de Bolsonaro e seus ministros, e o Judiciário da 2ª Turma do STF e do outro lado nós, Sociedade indignada, exposta ao horror desta separação, como nunca antes na história do país.

País que segue aos tropeções. Se alterada essa divisão, fétida, temos todos os ingredientes para fazer do Brasil um pais inteligente. Todos os ingredientes para fazer da Cidade da Baía um dos territórios mais sedutores do Planeta. Se agirmos culturalmente como age a Natureza na Cidade da Baia, seremos os melhores. Tenho assistido aos Pores do Sol dos últimos dias e procurado que gestor baiano pode ser tão elegante e belo quanto Ele, quando se põe entre as 17:15 e às 17:28 para todos que queiram assisti-lo, sem assessores, sem verbas, sem gabinetes, ele e a sua beleza?

Volto do delírio com a notícia de que o ISBA encerrará suas atividades educativas. Sei que algumas escolas estaduais têm sido desativadas e finalizo com os últimos lugares que a Bahia ocupa no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do País. PQP! Não suporto mais repetir pela milésima trilha que Educação é Humanização. E que é impossível fazer uma Cidade Inteligente sem habitantes Humanizados pela Educação. Porque milhares de desumanizados tentarão sobreviver nela e o instinto de sobrevivência é violento. Não por acaso, algumas das cidades mais violentas do Planeta estão na Bahia.

E o que estamos esperando, todos, Artistas, Empresários, Políticos para fazer da Baía uma Cidade que Pensa? Pensar serve pra fazer pão e teatro, pra jogar capoeira e fazer políticas públicas, pra proteger o patrimônio e trazer turistas, para arrecadar e ser feliz. Por que não? Por que ainda não?