Posso confiar nos consignados de bancos digitais?

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  • Edisio Freire

Publicado em 9 de março de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Edísio, posso confiar em bancos digitais que oferecem empréstimos consignados? Confesso que tenho muito receio. É seguro e as taxas são realmente mais baixas? Anônimo

Olá Anônimo. Estamos vivendo um momento único no mercado financeiro, posso dizer com tranquilidade que estamos transpondo uma barreira cultural muito interessante, saindo dos tradicionais atendimentos bancários com longas filas e elevados processos burocráticos para o novo mundo das fintechs que trazem tecnologia e praticidade para o dia a dia das operações financeiras. Vale destacar que essa tecnologia não está presente apenas nos bancos comerciais, as operadoras de cartão de crédito, corretoras mobiliárias aparecem fortes na lista de empresas desse segmento. Claro que tudo tem seu efeito colateral, o fator segurança é um dos principais óbices para essas novas empresas, mas observamos que os investimentos para produzir soluções nessa área tem crescido muito. No seu caso, contratar um empréstimo consignado em um banco digital não tem problema algum, desde que tome alguns cuidados, como não realizar nenhum pagamento antecipado com a promessa que o crédito só será feito depois; verificar se o banco é conhecido por você e por pessoas da sua relação e consultar os principais sites de fiscalização para ter certeza da idoneidade da instituição. Tomando esses cuidados, não terá problemas com a contratação, até porque, como se trata de empréstimo, a instituição certamente tomará as medidas cabíveis para aprovar o seu crédito, dando legalidade à operação. No que tange às taxas, algumas são mais em conta sim, mas dependendo da operação, é possível encontrar juros mais competitivos nos bancos tradicionais, mas é claro, tudo depende do nível de relacionamento com a instituição.

Como posso começar a investir em  ações? Que empresas você recomenda para quem está começando e a partir de quanto é possível investir? Danilo Martins

Olá Danilo. A economia vive um momento peculiar, com frequentes reduções da taxa básica de juros, que é a Selic, reduzindo concomitantemente o CDI, principal índice de referência para remuneração dos produtos de renda fixa, como Caderneta de Poupança, Tesouro Direto, CDB, dentre outros. A taxa básica de juros está atualmente em 4,25% ao ano, os produtos de renda fixa remuneram a partir dessa taxa, o que é muito pouco em termos de rentabilidade. Isso tem provocado um movimento interessante no mercado financeiro, que são pessoas migrando da renda fixa para a renda variável em busca de uma melhor rentabilidade para seu patrimônio. Não há nada de errado nisso, ao contrário, é uma boa estratégia, mas é preciso ter muita cautela para fazer um movimento dessa natureza, porque da mesma forma que a renda variável oferece uma rentabilidade melhor, ela também expõe seu capital a um maior risco. Para começar com segurança e responsabilidade, o primeiro passo é se cadastrar na corretora de seu interesse, que possua um Home Broker (ambiente onde são feitas as operações de compra e venda) confiável e de fácil operação, e começar a estudar sobre o assunto. Existem corretoras que não cobram por ordem de compra e venda, o que pode ser mais interessante para iniciar, já outras oferecem a plataforma para uso com a permissão de utilizar dinheiro virtual para aprender a operar no mercado financeiro, uma espécie de estágio. Mas o mais importante de tudo é o conhecimento, para que não tome decisões erradas e coloque seu dinheiro em risco. Se não quiser operar diretamente na bolsa, pode optar por fundos de ações ou fundos imobiliários, que são mais práticos de contratar e operar e possuem uma menor volatilidade. A partir de R$ 100,00 é possível começar a operar no mercado financeiro, basta escolher empresas confiáveis, com bom tempo de mercado e testar suas habilidades. 

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