Prefeitos baianos se reúnem com Sesab e SEC para discutir protocolo de retorno às aulas

Segundo UPB, protocolo deve ser apresentado ao governador na próxima quinta-feira (11)

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  • Wendel de Novais

Publicado em 8 de fevereiro de 2021 às 23:46

- Atualizado há um ano

. Crédito: Marina Silva/Arquivo CORREIO

Nesta segunda-feira (8), autoridades em educação e saúde se reuniram para tratar sobre o protocolo de retorno às aulas das escolas estaduais da Bahia. O encontro serviu para ouvir prefeitos e técnicos da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) e da Secretaria da Educação (SEC) sobre os passos que precisam ser dados para uma volta segura que minimize os riscos de contaminação. Até agora, a única definição é a opção de voltar em um sistema híbrido, que alterna entre aulas presenciais e remotas, respeitando a característica de cada escola. Na sexta passada, a Justiça determinou, em caráter liminar, que as aulas presenciais devem reiniciar até o dia 1º de março no estado.

O encontro foi dirigido por Eures Ribeiro, presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB),  e pelo titular da SEC, Jerônimo Rodrigues. A reunião também contou com a presença dos superintendentes da Secretaria da Educação Manuelita Brita e Manoel Calazans, que apresentaram um resumo do que pôde ser definido a partir do diálogo com diversos agentes inseridos no processo de educação e também em saúde na Bahia. Protocolo de volta às aula deve ser apresentado ao governador na quinta-feira (Foto: Reprodução/GOVBA) Papel da UPB

Para Eures, a volta deve ser realizada de maneira segura e a UPB tem uma função importante no que ele chamou de unificação de entendimento das partes envolvidas. “A UPB contribuirá para criação de protocolo a ser apresentado ao governador na próxima quinta. Os prefeitos, de uma forma geral, estão preocupados com o retorno e é importante unificarmos esse entendimento para termos um norte nessa volta das atividades pedagógicas”, contou. A semana ainda reserva mais reuniões para tratar do plano.

Jerônimo Rodrigues também destacou o papel da UPB no processo. De acordo com ele, a entidade tem função indispensável na inserção das prefeituras no diálogo e no cumprimento das decisões tomadas para o retorno. “Precisamos da força da UPB para que as prefeituras possam, uma vez finalizado e colocado em execução, fazer um acompanhamento minucioso desta rotina para garantir a execução correta do protocolo”, disse.

Comunidade com voz ativa O secretário de educação fez questão de ressaltar que as definições e a voz opinativa para a construção de um plano de retorno não serão direitos apenas de prefeitos e técnicos. A comunidade baiana também será escutada. “Ao final, teremos criado um protocolo com um olhar unificado. Para tanto, ainda iremos discutir com a sociedade, envolvendo as famílias, órgãos de controle e outras entidades”, sinalizou Jerônimo.

*Com orientação da subeditora Fernanda Varela