Prefeitos discutem garantias de compensações ambientais da venda da RLAM

Gestores de Salvador, Candeias, Madre de Deus e São Francisco do Conde defendem participação dos municípios nos processos de licenciamento da Landulpho Alves

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  • Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2021 às 18:37

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação/Betto Jr/Secom

Os prefeitos Bruno Reis, de Salvador, Dr. Pitágoras, de Candeias, Dailton Filho, de Madre de Deus, e Antônio Calmon, de São Francisco do Conde, estiveram reunidos, nesta terça-feira (28), no Palácio Thomé de Souza. O grupo discutiu estratégias para garantir compensações ambientais e sociais  aos municípios no processo de venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e dos ativos da Petrobras na Região Metropolitana de Salvador (RMS), ao grupo árabe Mubadala, através da empresa Acelen. No encontro, os gestores defenderam a participação dos municípios nos processos de licenciamento e transferência de licenças, e de apuração de compensações, com auditoria das licenças existentes. Os gestores reconheceram a importância da Petrobrás para o desenvolvimento econômico da região, e afirmaram que, apesar do apoio à venda da refinaria para a nova empresa, o momento é propício para um balanço ambiental da operação da empresa.  “Esta é uma oportunidade única para garantir que os eventuais danos causados durante os 50 anos de operação da refinaria, a exemplo da diminuição da fauna marinha, e dos impactos sociais da contaminação do solo e do ar, sejam reparados. Esta é uma região que possui povos tradicionais, como indígenas e quilombolas, além de pessoas que dependem da pesca, que foram bastante afetadas pela atividade. Precisamos fechar bem um ciclo para começar um novo, com mais controle e monitoramento ambiental, preservando nossa riqueza natural mais valiosa, que é a Baía de Todos os Santos, uma causa de toda a Bahia, de todos os baianos.”, conclui o Prefeito Bruno Reis.