Prefeitura fecha 535 estabelecimentos e interdita 31 em Feira de Santana

Comércios estavam desrespeitando medidas restritivas impostas na cidade

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  • Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2020 às 12:57

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

A Prefeitura de Feira de Santana fechou 535 estabelecimentos comerciais por desrespeito às medidas restritivas tomadas para combater a pandemia da covid-19. Trinta e um foram interditados por insistirem no descumprimento das regras. Os números são desde o dia 21 de maio, quando houve intensificação da fiscalização.

O prefeito Colbert Martins (MDB) apresentou os dados nesta segunda-feira (1º), destacando que a maioria destes locais interditados é de bares, lojas de conveniência, restaurantes e academias - todos proibidos por decretos de funcionar por agora.

A taxa de isolamento em Feira é de 49,4%, disse Colbert, ainda abaixo do índice do estado, de 57,9%, embora o prefeito afirme que tem aumentado nos últimos dias. Na quinta e sexta da última semana, as taxas ficaram em 47,2% e 46,1%, respectivamente. 

Até o momento, Feira tem 563 casos confirmados de covid-19, com 166 recuperados, dez hospitalizados e doze mortes. 

"Precisamos agora intensificar as ações para conter o aumento da transmissão, buscando evitar as aglomerações. Temos uma taxa de isolamento social de 49,4%. Muita gente em Feira ainda está se deslocando, desrespeitando as medidas restritivas. Então, precisamos intensificar com as medidas, a fiscalização, para que esta taxa de isolamento aumente e a transmissão reduza", afirma o prefeito. 

Mais três leitos de UTI e até oito clínicos do hospital de campanha da cidade devem ficar prontos ainda hoje, segundo o prefeito.

"A equipe que vai trabalhar na linha de frente já está preparada para atuar. Intensificamos os trabalhos no final de semana para que possamos colocar o hospital para funcionar o quanto antes. Estamos buscando ainda cinco respiradores e bombas de infusão, que não encontramos no mercado. Inclusive, falei com o governador Rui Costa (PT) sobre essas questões", diz.