Prefeitura inaugura novo equipamento cultural na Barroquinha nesta segunda (07)

Veja o que vai mudar na região

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  • Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2019 às 10:27

- Atualizado há um ano

A Prefeitura, em parceria com o Ministério da Cidadania e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), inaugura nesta segunda-feira (07), às 18h30, a nova sede da Fundação Gregório de Mattos (FGM), localizada no prédio onde funcionava o antigo Hotel Castro Alves, na Ladeira da Barroquinha. A solenidade terá a presença do prefeito ACM Neto e do presidente da FGM, Fernando Guerreiro, entre outras autoridades.  

A nova sede da FGM, que faz parte da estratégia de requalificação do Centro Histórico, será mais um equipamento cultural da cidade, que, integrado a outros em funcionamento na Barroquinha, vai compor o chamado Quarteirão das Artes. Na estrutura da fundação haverá duas salas de ensaio, o Café Teatro Nilda Spencer e a Sala Nelson Maleiro, de característica multiuso, onde aconteceram as reuniões do Conselho Municipal de Políticas Culturais e do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural.

'Imóveis estavam muito degradados'

Construído na primeira metade do século XX, com contornos do estilo eclético, o Hotel Castro Alves está localizado na Barroquinha. A região fica à margem da chamada Mancha Matriz de Salvador, em uma “área que se desenvolveu logo após os muros da cidade, quando Salvador começa a se expandir”, explica o arquiteto e urbanista do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Mário Vítor Bastos.

Coordenador do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - Cidades Históricas, Mário conta que foram muitos os desafios durante o restauro da nova sede da FGM, afinal ela faz parte de um conjunto de monumentos tombados, protegidos pelo Iphan. A grande dificuldade, segundo o arquiteto, foi manter a estrutura existente, já que “os imóveis estavam muito degradados”.

“Do Hotel Castro Alves, só restava a fachada, porque sofreu um incêndio e dentro, era só entulho. Nos outros sobrados, basicamente só tinha ocupação no térreo”, explica Mário. Por terem sido sobrados de uso residencial, os imóveis não tinham muitos elementos artísticos como azulejos e pinturas. “Procuramos manter os principais elementos estruturantes e internamente fizemos uma obra completamente nova”, conta.