Presidente da CBPM cobra conclusão da Fiol

Ferrovia representa para a Bahia no Século XXI o que foi o polo no Século XX, diz Tramm

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  • Geraldo Bastos

Publicado em 21 de agosto de 2020 às 09:00

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O presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, voltou a cobrar, ontem, a conclusão das obras de construção da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol).  Durante o evento online "Diálogos que conectam", promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-Ba), Tramm  disse que a Fiol representa para a Bahia, no século XXI,  do ponto de vista  econômico e social,  o que foi  o Polo Petroquímico de Camaçari para o estado  no século XX.  "A Fiol é a redenção da Bahia. Ela é  decisiva para o nosso desenvolvimento e vai revolucionar todo o interior com emprego e renda ", afirmou. "A Fiol é um projeto que já passa do seu tempo. Tem mais de 10 anos que a gente tenta andar com ele, tenta evoluir", avalia Antonio Carlos Tramm, presidente da CBPMDurante sua apresentação, Tramm criticou a demora do Tribunal de Contas da União (TCU) em liberar a concessão do trecho um da ferrovia, que liga Caetité a Ilhéus. “A pergunta que não quer calar é:  por que a Fiol está parada no TCU há dois anos sem uma solução? A quem interessa isso?  Eu só posso clamar a todos vocês [setor produtivo, prefeitos e a sociedade civil organizada] para  que reajam, se mobilizem e pressionem. A sociedade tem de lutar pela Fiol”.

Com aproximadamente 1.527 km, a Fiol  ligará o Porto Sul, em Ilhéus,  a Figueirópolis (em Tocantins).  O trecho um da ferrovia  tem pouco mais de 530 km, sendo que quase 80% das obras já foram  concluídas. O governo pretende conceder o trecho para a iniciativa privada.