Presidente do DEM, ACM Neto defende Brasil 'livre do radicalismo'

Em discurso, o presidente Jair Bolsonaro atacou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)

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  • Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2021 às 12:46

- Atualizado há um ano

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O ex-prefeito de Salvador e presidente do DEM, ACM Neto, defendeu nesta terça-feira (7) a luta pela democracia como símbolo do feriado da Independência do Brasil. 

"Um Brasil independente é um Brasil livre do radicalismo, que valoriza a democracia, e não o ódio. Hoje a nossa luta é por tolerância, comida na mesa dos brasileiros, emprego, respeito às diferenças e por um país mais justo e menos desigual", escreveu no Twitter.

"Essas são lutas diárias, aquelas que realmente importam e fazem a diferença na vida das pessoas", completou.

As falas de ACM Neto acontecem no dia em que o presidente Jair Bolsonaro atacou, sem citar nomes, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux e Alexandre de Moraes, durante discurso que fez nesta terça-feira (7) em Brasília, para um grupo de apoiadores. "Não podemos continuar aceitando", disse, afirmando que não vai acatar decisões "fora das quatro linhas da Constituição". 

O prefeito Bruno Reis lembrou a luta contra a covid-19 e importância da busca do diálogo em uma publicação no Twitter.

"Que o 7 de setembro, dia da Independência, seja de reflexão sempre em busca do diálogo por um país melhor. Os desafios da vacinação, economia e da geração de novos oportunidades de emprego são urgentes e devem ser a prioridade", escreveu.

O governador da Bahia Rui Costa destacou o respeito e a união no dia da Independência do país, e que o dia é de 'comida no prato, e não fuzis'.

"Independência é um sonho que se constrói dia a dia; Independência é amar, é respeitar, é saber conviver com o contrário, é dar as mãos na dura batalha contra o ódio. Independência é verdade que constrói e não a mentira que destrói; Independência é comida no prato, e não fuzis", disse no Twitter.

Bolsonaro contra STF O recado de Bolsonaro é para Fux, presidente do STF, e Alexandre de Moraes, que tem tomado decisões contra bolsonaristas envolvidos em atos antidemocráticos.

"Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil. Ou o chefe desse poder enquadra o seu ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos", disse Bolsonaro.