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Preso em Brasília, Geddel pede para ser transferido para Salvador

Ministro do STF vai analisar o pedido feito pelo político

  • D
  • Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2019 às 21:18

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Arquivo AFP

O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima (MDB-BA) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser transferido para algum presídio de Salvador, onde vive sua família. Atualmente, Geddel está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, será o responsável por analisar o pedido. Até o momento, antes de deliberar, o ministro pediu que a defesa forneça várias informações que vão ajudá-lo em sua decisão.

Ele quer saber se há vaga para Geddel em algum presídio da capital baiana; quais as condições de alojamento; se o ex-ministro responde a outras processos na Justiça do DF; e também se a Papuda considera que é conveniente deslocar o preso para Salvador.

Malas A ação pela qual Geddel é réu no STF está na última fase antes do julgamento. A Polícia Federal encontrou em Salvador em setembro de 2017 malas com R$ 51 milhões em um apartamento de Geddel na Graça. Desde este ano ele está preso na Papuda. Agora, concluindo a fase de revisão, acontecerá o julgamento de Geddel. O político esteve à frente da  Secretaria de Governo entre maio e novembro de 2016, no governo Michel Temer. (Foto: Divulgação) O dinheiro apreendido em Salvador tem origem ilícita, de acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR). O valor veio de propinas da Odebrecht, repasses do operador Lúcio Funaro e outros desvios ligados ao MDB. Conforme a PF, parte do dinheiro seria resultante de um esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal no período entre 2011 e 2013, quando Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica da instituição.

O advogado Gamil Foppel aponto que faltavam provas consistentes contra Geddel, por ocasião da abertura da ação penal. A defesa criticou, entre outros, o fato do dinheiro ter sido achado após uma denúncia anônima, além de os policiais que foram ao apartamento pela primeira vez não estarem identificados.