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Preso suspeito de envolvimento em morte de empresária na orla de Amaralina

Crime aconteceu em 2015, quando idosa foi buscar marido de carro

  • D
  • Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2022 às 14:43

. Crédito: Arquivo CORREIO

Um suspeito pela morte da empresária Maria Conceição Neves Soares, de 69 anos, no bairro de Amaralina, em 2015, foi preso na noite da quarta-feira (23), em cumprimento a mandado de prisão expedido pela 16ª Vara Criminal de Salvador. 

Ele foi preso por policiais militares na Rua Norte, no Nordeste de Amaralina. Segundo a PM, uma equipe da 40ª CIPM estava fazendo ações de policiamento quando notaram um homem que tentou fugir. Eles então conseguiram alcançar e abordar o homem e o levaram até a 28ª Delegacia. Lá, foi constatado que existia um mandado de prisão em aberto no nome dele.

O suspeito passou por exames de corpo de delito, sendo levado para a Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter), onde está à disposição da Justiça. O nome do suspeito não foi informado pela Polícia Civil.

A empresária morreu no dia 3 de fevereiro de 2015, quando foi baleada dentro do carro em frente ao centro comercial Edifício Ideal Center, que era dela e do marido. Ela foi socorrida, mas chegou sem vida ao Hospital Geral do Estado(HGE).

O crime foi cometido por dois homens que a seguiram e que queriam roubar o carro dela, segundo a polícia. "Foi uma perda lastimável, resultado de uma cidade dominada pela violência", afirmou na ocasião Ricardo Pinto da Silva, 39 anos, amigo da família. 

Maria Conceição era casada com José Neves havia mais de 40 anos. Com o marido, ela criou três filhos: Rodrigo, Ricardo e Marcelo Neves Soares. 

Crime De acordo com a versão de José Neves, marido da empresária, por volta das 20h50, Maria Conceição saiu de casa, na Avenida Amaralina, orla do bairro, para o buscar. Ele a aguardava em frente ao Edifício Ideal Center, centro comercial com 11 lojas, no número 863 da Rua Visconde de Itaborahy.

"Essa era a rotina deles. Sempre que seu José saía com a (caminhonete) Ranger, na volta, deixava a picape na garagem do centro empresarial deles, porque o carro é grande e não cabia na garagem da casa, e ela ia buscá-lo em seu carro", contou Ricardo. Maria saiu de casa no Fiat Uno Way (OUL-3320) e seguiu para buscar o marido no outro quarteirão. "Acredito que os ladrões procuravam uma vítima, e aí viram ela, uma idosa, e ainda mais sozinha no carro, e foram atrás. Digo isso porque quem estava lá na hora disse que o carro dela foi seguido por um outro que estava parado há algum tempo", comentou Ricardo. Cerca de 10 minutos depois de sair de casa, Maria Conceição estacionou o carro em frente ao centro comercial, situado nas imediações da Faculdade São Camilo. "Como o local é conhecido por assaltos, o marido atravessou a rua e ficou conversando com uns taxistas. Quando ela passou, ele acenou com a mão, mas ela não percebeu e parou a 15 metros dele", contou Ricardo. Segundo o amigo da família, foi nesse momento em que o marido de Maria Conceição, José Neves, viu quando dois homens se aproximavam a pé do carro da esposa. "Ele disse que foi muito rápido. Um dos bandidos armado bateu com a mão no vidro do motorista. Ele acredita que, com o susto, ela fez uma manobra involuntária para sair. Foi quando o ladrão atirou duas vezes, mas apenas um tiro atingiu ela, nas costas", relatou Ricardo. Os bandidos fugiram correndo e teriam entrado em um carro.