Preso suspeito de matar dentista com tiro no peito no IAPI

Nesta sexta (5), esposa havia reclamado de demora em resposta para crime

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  • Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2019 às 16:47

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Foto: Reprodução O suspeito de assassinar a dentista Rita de Cássia Guedes Fernandes, 59 anos, no último dia 11 de junho, no bairro do IAPI, em Salvador, está preso. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a polícia irá apresentar o autor do crime no final da tarde desta sexta-feira (5), na sede da Polícia Civil, na Piedade. A apresentação será conduzida pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP).

Mais cedo, Janaíra Barreiros, viúva da dentista morta com um tiro no peito, enquanto dirigia, havia reclamado da demora em saber novidades sobre o caso. O crime já estava prestes a completar um mês sem solução.

Um retrato falado chegou a ser divulgado pela polícia, no último dia 13. Segundo a ex-companheira da vítima, a família ainda não conseguiu retomar completamente a rotina.“A família está desolada porque Rita era uma pessoa que cuidava muito de todos. A família gravita em torno desse cuidado dela. A vida de ninguém conseguiu voltar ao normal”, afirmou Janaíra, em entrevista ao CORREIO nesta sexta-feira (5). Ela conta que ainda não consegue compreender os motivos do crime. “Como é que uma pessoa atira em alguém, não leva nada, e simplesmente acaba assim com a vida de uma família?”, questiona ela, que pedia empenho da polícia e da justiça para solucionar o caso.

O crime Rita de Cássia foi abordada por dois homens quando dirigia na Rua Professor Moura Bastos, próximo à localidade da Divineia, no IAPI, depois que deixou o ambulatório do Hospital Ana Nery, na Caixa D'água, onde trabalhava havia pouco mais de um ano.

Ela estava em baixa velocidade quando foi abordada pelos criminosos e, antes de fugir, foi baleada no peito. A dentista conseguiu dirigir até a Avenida San Martin, onde foi socorrida por uma viatura da 37ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Liberdade), que passava pelo local, para o Hospital Ernesto Simões, no Pau Miúdo, mas não resistiu aos ferimentos..