Programação festiva de Santa Luzia terá cinco missas e uma procissão

Protetora dos olhos é celebrada na próxima sexta-feira (13)

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  • Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2019 às 15:09

- Atualizado há um ano

. Crédito: EvandroVeiga/Arquivo CORREIO

Para celebrar o dia de Santa Luzia, a padroeira dos oftalmologistas e protetora da visão, a Igreja Nossa Senhora do Pilar e Santa Luzia está com uma programação especial na próxima sexta-feira (13). Os fiéis que forem ao templo poderão participar de Missas às 6h, às 8h, às 15h e às 17h. O ponto alto dos festejos será às 10h, quando o bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Estevam dos Santos Silva Filho, presidirá a missa festiva, que será seguida de procissão com a imagem da Santa pelas principais ruas do Comércio, retornando para a Igreja.

Em memória dos devotos já falecidos, no dia 14 de dezembro será celebrada missa, às 9h. Para quem não sabe, na Igreja, localizada no Comércio, há uma gruta onde a água mina desde o século 17, quando o templo ainda era uma pequena capela. A água que corre dia e noite desta fonte que nunca secou é procurada pelos devotos da santa, que lavam os olhos, ou levam numa garrafinha para casa.

Nascida em uma família rica e cristã, na cidade de Siracusa – Itália, no ano de 283, Luzia era considerada como uma das jovens mais belas do local. Aos cinco anos, perdeu o pai e cresceu sob os cuidados da mãe, que sofria de graves hemorragias. Certo dia, ao peregrinar na cidade de Catânia, Luzia e a mãe acompanharam o Evangelho pregado durante a missa, o qual falava sobre a cura da mulher que padecia de hemorragias. A jovem, então, pediu ao Senhor que a mãe ficasse curada e foi rezar junto à imagem de Santa Águeda. No mesmo instante, a cura aconteceu.

Ao chegarem à casa onde moravam, começaram a distribuir todos os bens aos pobres. Percebendo que Luzia e a mãe eram cristãs, um jovem que vivia no local denunciou-as ao prefeito de Siracusa, que as enviou ao Imperador Diocleciano. Como Luzia se mostrou firme diante da fé que carregava, acabou sofrendo inúmeras crueldades.

Vendo que não seria possível convertê-la, Diocleciano mandou jogá-la numa casa de prostituição, mas ninguém conseguia tirar Luzia do local onde ela se encontrava, os pés ficaram firmes no chão. Em seguida, tentaram queimá-la viva. Por fim, os soldados arrancaram-lhe os olhos e os entregou em um prato à jovem. No mesmo instante, na face de Luzia, brotaram outros olhos. Vendo que nada a fazia renegar a fé em Jesus Cristo, mandaram degolar a menina no dia 13 de dezembro de 304. Desde então começou a devoção à Santa Luzia. Primeiro foi na Itália e depois se estendeu por toda a Europa. Atualmente ela é conhecida como a “Santa da Visão”.