'PT colocou a Bahia na liderança em homicídios e desempregados', diz ACM Neto

Em entrevista a rádio, candidato da União Brasil diz que sente que baiano quer mudar

  • D
  • Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2022 às 12:57

. Crédito: Divulgação

O candidato ACM Neto (União Brasil) avaliou os 16 anos do PT no comando da Bahia em entrevista à Nova Brasil FM nesta seugnda-feira (15), afirmando que o partido fracassou em áreas muito essenciais. “Dezesseis anos poderiam não ser muito tempo se o nosso estado estivesse em outro patamar. Mas, infelizmente, o PT colocou a Bahia na liderança em homicídios e número de desempregados, no drama da regulação e em último lugar na educação. Eles tiveram 16 anos para resolver, e nada fizeram. Pelo contrário, pioraram os nossos índices”, afirmou.

Para ele, Rui Costa e Jaques Wagner são os responsáveis pela criminalidade crescente na Bahia. “Se eu ganhar as eleições, não vou terceirizar as responsabilidades, como fizeram Rui Costa e Jaques Wagner. Pelo contrário: vou encarar o problema de frente, combater os bandidos, construir presídios de segurança máxima, fazer concurso para aumentar o efetivo policial e cortar a comunicação dos detentos com a vida externa”, explicou. 

Em relação à educação, o candidato disse que tem uma série de ações planejadas para melhorar o setor.  “Eu não aceito a Bahia ser campeã em analfabetismo e último lugar no ensino médio. Então, para acabar com esta herança do PT, vou utilizar parte de um fundo que a Bahia ganhou para fazer ações conjuntas com os municípios, vou premiar com recursos adicionais as prefeituras que tiverem melhor desempenho, vou dar um tablete para cada aluno, oferecer cursos de qualificação para os professores e levar empreendedorismo e empregabilidade para a rede estadual”, explicou.

Para a saúde, ele prometeu acabar com a fila da regulação e fazer parcerias com os municípios para transformar unidades que funcionam bem em micro hospitais regionais.

Neto também ressaltou que está pronto para ser governador seja qual for o presidente eleito. "A melhor resposta para isso é o prefeito de Salvador que governou essa cidade por oito anos e se relacionou com três presidentes diferentes, Dilma, Temer e Bolsonaro, e nenhum deles era do meu partido, cada um com uma corrente e linha de pensamento totalmente distinta. E o que aconteceu? Não houve nenhum prejuízo para Salvador, ao contrário, fizemos o melhor governo do Brasil e transformamos a capital. E isso aconteceu porque tenho experiência e espírito público, não estou surgindo agora", disse ele.

O ex-prefeito de Salvador disse que está otimista com uma vitória nas eleições, mas não tira os pés do chão. “O que estou vendo e vivendo nas viagens pelo interior me dá ainda mais ânimo e gás porque os baianos perceberam que é hora de mudar e dar oportunidade para outras pessoas que podem resolver problemas antigos”, diz.