Queda na imunização de outras doenças durante pandemia preocupa especialistas 

DNA Laboratório, Vacinas e Genética oferece variedade de vacinas e imunização em domicílio 

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  • Do Estúdio

Publicado em 4 de março de 2021 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Fotos: Divulgação

Desde o início da pandemia, a grande preocupação dos brasileiros passou a ser a previsão de chegada da vacina contra a Covid-19, já que a imunização é a principal porta de retorno da população para a vida normal. Porém, além da imunização contra o novo coronavírus, surge mais uma preocupação entre os profissionais de saúde: a queda na imunização da população contra outras doenças.

De acordo com o médico infectologista e responsável técnico de vacinas do DNA Laboratório, Vacinas e Genética, Igor Brandão, o medo das pessoas em buscar os postos de saúde e hospitais tem levado a cobertura vacinal contra doenças como sarampo, tétano, difteria, tuberculose e poliomielite diminuir cada vez mais. “É um quadro preocupante, pois em casos como a herpes zoster, por exemplo, combinado a uma transmissão de covid-19, pode levar a situação a evoluir para um quadro muito mais grave, então é fundamental acompanhar o calendário de vacinação e se manter atualizado”, explica.  O médico infectologista Igor Brandão é responsável técnico de vacinas do DNA Laboratório, Vacinas e Genética A vacinação infantil é um dos pontos de maior atenção por parte dos especialistas. De acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, as coberturas vacinais não atingem nenhuma meta no calendário infantil desde 2018 e estão em queda há cinco anos.  As últimas metas de imunização para o público infantil atingidas no país, em 2018, foram de 99,72% do público-alvo para a BCG, e de 91,33% para o da vacina contra o rotavírus humano. Para ambas, a meta é superar os 90%, patamar que não foi atingido em 2019, apesar de terem continuado acima dos 80%. Já até 2 de outubro de 2020, a taxa de imunização do público-alvo da BCG chegou a 63,88%, e a vacina contra o rotavírus, a 68,46%.

A decisão dos pais de não vacinar os filhos tem permitido, por exemplo, o retorno de enfermidades que há alguns anos foram erradicadas do país. É o que aponta a representante da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) na Bahia e consultora técnica do serviço de vacinas do DNA, Nilda Ivo. Para evitar a situação, a SBIm criou a campanha “Vacinação em Dia, Mesmo na Pandemia!”, que enfatiza a importância de todos atualizarem seus cartões vacinais. “Quando vemos o retorno de doenças como o sarampo, que já estava eliminada no Brasil, temos que ligar o sinal de alerta. Hoje, no site do SBIm, tem o calendário completo para todas as faixas etárias, em acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI)”, afirma.   O DNA Laboratório, Vacinas e Genética disponibiliza uma série de vacinas que não são oferecidas pelo SUS Já no caso dos idosos, talvez o grupo mais afetado pandemia da Covid-19, a preocupação em relação à atualização das vacinas é ainda maior, já que a vulnerabilidade diante da combinação de doenças imuno-previníveis com o novo coronavírus pode levar a uma rápida complicação do quadro. "A situação dos idosos é bastante delicada, pois muitos seguem isolados por conta dos riscos de contaminação por covid-19, e assim acabam, por medo, deixando de se imunizar contra outras doenças. Por isso procuramos nos adequar aos mais rigorosos protocolos de segurança para dar tranquilidade a esse público. Além disso, também temos a vacinação à domicílio, onde a nossa equipe vai até o paciente para realizar a vacinação", explica Dr. Igor.

Mesmo com a cobertura disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde, Igor Brandão ressalta que o DNA Laboratório, Vacinas e Genética tem atuado de forma complementar, disponibilizando também uma série de vacinas consideradas importantes para prevenção de doenças e cuidados com a saúde que não são oferecidas pelo SUS, a exemplo da Influenza com quatro cepas, herpes zoster, penumococos 13 e 23 valente (prevenindo o paciente contra as principais pneumonias bacterianas), meningocócica ACWY (diferente e complementar às vacinas para meningite no SUS), HPV (de acordo com a idade) e outras. 

Estrutura reforçada  Uma importante aquisição do Laboratório, segundo o médico, é o moderno sistema de controle de temperatura dos imunobiológicos. “Esses equipamentos mantém as vacinas em temperatura apropriada e avisam sobre qualquer variação. Além disso, temos equipes experientes e treinadas para qualquer tipo de situação”, diz.  Sala de vacinas  do DNA Laboratório, Vacinas e Genética No quesito atendimento, o DNA Laboratório, Vacinas e Genética tem investido cada vez mais em soluções que facilitem o processo de vacinação dos pacientes. Segundo Nilda Ivo, a unidade do Rio Vermelho, que oferece as vacinas, conta com duas enfermeiras e duas técnicas em enfermagem dedicadas à imunização, além dos equipamentos de mais alta tecnologia. “Seguimos protocolos rigorosos anti-Covid-19, além de realizarmos uma consulta personalizada com nossos pacientes para definir as vacinas que devem ser priorizadas”, explica. Um outro serviço diferencial é a vacinação extra-muro, que garante a imunização em domicilio, condomínios, empresas.

Para consultar o calendário de vacinação do SBIm acesse: sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao.

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