Quinze estados e DF aderiram ao Programa de Escolas Cívico-Militares, diz MEC

O projeto abre agora uma nova etapa, para que municípios possam se inscrever

Publicado em 1 de outubro de 2019 às 11:20

- Atualizado há um ano

. Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Educação informou na manhã desta terça-feira (1º) que 15 Estados e o Distrito Federal aderiam ao projeto piloto do Programa de Escolas Cívico-Militares da pasta. Lançada em setembro, a proposta prevê a participação de militares da reserva em atividades educacionais e administrativas das unidades.

O projeto abre agora uma nova etapa, desta vez para a inscrição de municípios interessados em participar. Prefeituras terão entre os dias 4 e 11 para manifestar interesse. Todas as cidades podem participar, incluindo as que estão inseridas em Estados que não manifestarem interesse na adesão ao programa.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse ter considerado boa a adesão nesta etapa. O projeto piloto prevê a instalação de 216 escolas nesse modelo até 2023. Anualmente, serão 54. O orçamento previsto para a atividade em 2020 é de R$ 54 milhões, R$ 1 milhão por unidade que aderir. Os recursos serão usados para melhoria de infraestrutura e para o pessoal.

A expansão de escolas cívico-militares é uma promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro. Para Weintraub, esse modelo atende ao desejo de famílias, que querem que seus filhos estudem em escolas desse tipo. Questionado quais os benefícios do novo formato, ele afirmou: "eu conheci o modelo e toda vez que visito eu fico encantado. A gente imagina que seja uma coisa rígida, severa, dura, pelo contrário. As crianças têm um sentimento de coleguismo, precisa ver como é bonito, é muito fraterna."