Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2019 às 13:59
- Atualizado há 2 anos
O Centro Histórico de Salvador continuará passando por reformas que fazem parte do projeto de revitalização da região. A próxima intervenção prevista será a recuperação da muralha do frontispício, um dos símbolos da fundação da capital baiana, e já começará nesta quinta-feira (12).>
A ordem de serviço para início das obras será assinada às 9h30, pelo prefeito ACM Neto, na parte alta da Ladeira da Montanha. Ao todo, o Centro Histórico receberá um investimento de R$ 300 milhões. >
Para este projeto de requalificação específico, serão destinados R$ 4,5 milhões. As obras na muralha terão duração de 12 meses e fazem parte de um projeto doado ao Executivo municipal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Além de obras estruturais, serão feitas também intervenções cênicas e paisagísticas no trecho que se estende da Praça Castro Alves à Ladeira da Misericórdia.>
No projeto, estão previstas a consolidação e estabilização estrutural das muralhas existentes; recuperação urbanística das ladeiras próximas ao local; implantação de nova iluminação para aumentar a sensação de segurança da área; restauração paisagística do frontispício, que visa também valorizar todos os monumentos do entorno; além da instalação de uma iluminação cênica para valorizar a estrutura e atrair mais visitantes.>
Com seus primeiros paredões erguidos em abril de 1549, a muralha do frontispício pode ser vista em diversos pontos do Centro Histórico, tanto na Cidade Alta quanto na Cidade Baixa. Segundo o Iphan, a estrutura era de taipa de pilão e tinha como função defender a cidade e proteger seus habitantes. >
Outras intervenções Além da muralha do frontispício, outros pontos do Centro Histórico também passam por requalificação, como os arcos da Ladeira da Montanha. As intervenções têm como objetivo a recuperação do conjunto arquitetônico, composto por 17 arcos, para valorizar a parte artístico do local. >
Serão feitas obras no entorno do conjunto e dentro dos arcos, nos quais funcionam serralherias e marmorarias. O investimento municipal é de aproximadamente R$ 3,5 milhões e a entrega deve ocorrer até junho de 2020.>
Outro local que está sendo restaurado é o Elevador do Taboão, que estava desativado há 54 anos. O equipamento voltará a funcionar e ligará as cidades Alta e Baixa - ou seja, o Pelourinho e o Comércio. As obras começaram em junho e devem ser concluídas em meados do próximo ano. >
Além da restauração integral do ascensor, será feita uma modernização das instalações para adequar a edificação às normas técnicas, inclusive de acessibilidade universal. O espaço também ganhará áreas de convivência com mesas, sanitários e café. O investimento é de R$ 3,7 milhões.>
Tanto o projeto de recuperação dos arcos da Ladeira da Montanha quanto o do Elevador Taboão foram cedidos pelo Iphan à prefeitura.>