Restrição a navios estrangeiros na cabotagem atrapalha empresas

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 8 de julho de 2019 às 05:10

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

Abertura dos portos  O vice-presidente senior da Basf para a América Latina, Antonio Carlos Lacerda, viu com grande expectativa o secretário  Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, prometer que o governo vai fazer o possível para destravar a atividade privada no país nos próximos anos. A Basf construiu um complexo acrílico no Polo de Camaçari, em 2015, com um investimento de R$ 2 bilhões, e espera por melhores condições para o escoamento de sua produção. Atualmente, 90% do que é produzido pela empresa é direcionado para o mercado nacional, mas apenas 10% disso ficam aqui na Bahia. A grande expectativa da empresa está na abertura da navegação de cabotagem para navios de bandeiras estrangeiras.  "Hoje este mercado é limitado aos poucos operadores nacionais, o que faz com que o custo ainda seja muito elevado", explica Lacerda. Ele lembra ainda que o Porto de Aratu, por onde a empresa movimenta a sua produção, precisa de modernização e de mais estrutura para armazenar produtos químicos. Ampliação Segundo Lacerda, desde a decisão de implantar a unidade na Bahia, a Basf já tinha um plano de expansão definido. As coisas só não aconteceram ainda, segundo ele, porque as condições do mercado pioraram muito nos últimos anos. A unidade fabrica três produtos, o ácido acrílico (usado pela própria Basf e a indústria em geral), o acrilato de butila (matéria-prima para tintas decorativas e automotivas, além de adesivos) e o polímero superabsorvente (essencial para a fabricação de fraudas descartáveis). "Neste momento, o mercado que está sofrendo mais é o tintas. No mercado de fraudas, estamos em plena atividade de produção. Somos o único produtor desta matéria-prima na América Latina", explica. A produção da Basf aqui atraiu uma unidade da Kimberly-Clark, fabricante de fraudas, e da SNF, empresa francesa que trabalha com tratamento de água, também fez um investimento na Bahia por conta do nosso investimento. Atualmente, a fábric gera 230 diretos e quase 500 no total. 

Vendas lá fora As exportações baianas encerraram o primeiro semestre deste ano com uma alta de 1% no valor movimentado, em relação ao mesmo período do ano passado, acumulando US$ 3,77 bilhões no período. No mesmo período, foi registrada uma queda no volume de produtos de 1,4%. Se por um lado a escalada de tensões entre os Estados Unidos e a China prejudicou os embarques de celulose e soja, por outro lado, os preços dos produtos vendidos ao exterior subiram em média 2,4%, puxados por metalúrgicos, minerais e derivados de petróleo.  Entre os produtos básicos, destaque para o algodão, cujas vendas cresceram 236%, graças ao aumento da produção no oeste baiano e da demanda na Indonésia, China, Bangladesh e Vietnã. As importações cresceram 14,8%. Com os resultados, a Bahia acumula um superávit de US$ 330 milhões em sua balança comercial – queda de 55,1% – enquanto a corrente de comércio exterior (soma das exportações e importações) atingiu US$ 7,21 bilhões, 7,1% acima do mesmo período de 2018.

Turbinada A Vestas recebeu um pedido de 197 MW para o parque eólico Folha Larga II, em Campo Formoso. O pedido, realizado pela EDF inclui o fornecimento e a instalação de 47 turbinas eólicas V150-4.2 MW, bem como o serviço de manutenção do parque eólico nos próximos 20 anos. Com este projeto, a Vestas supera a marca dos 2 GW em pedidos para a aqui no Brasil, apenas nove meses após a variante do equipamento ter estreado no país. A entrega de turbinas está prevista para o segundo semestre de 2020 e o início da operação está previsto para o primeiro trimestre de 2021. O parque eólico Folha Larga vai totalizar 344 MW de capacidade quando concluído.

Instituto TIM premia alunos do Nordeste  Nesta segunda-feira (8), acontece a cerimônia nacional de entrega de medalhas de ouro da 14ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), no Centro Convenções do Fiesta Hotel, às 15h30.  O evento premiará medalhistas, entre eles alunos da região Nordeste, que também foram contemplados com a Bolsa Instituto TIM-OBMEP 2018. Os estudantes  ingressaram em cursos de Ciências Exatas em universidades públicas e agora contam com bolsas, que tem o objetivo de incentivá-los financeiramente no período da Universidade. O valor mensal é de R$ 1.200 e pode se estender por até 4 anos.